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Irmã de Sala pede que buscas continuem: 'Sei que ele está vivo'

Polícia desistiu de buscas por avião em que viajava atacante Emiliano Sala, do Cardiff, que desapareceu na região do Canal da Mancha na segunda-feira

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7

Romina, com o irmão Emiliano Sala, cujo avião sumiuno Canal da Mancha
Romina, com o irmão Emiliano Sala, cujo avião sumiuno Canal da Mancha Romina, com o irmão Emiliano Sala, cujo avião sumiuno Canal da Mancha

Romina Sala, irmã do atacante Emiliano Sala, cujo avião desapareceu no Canal da Mancha na última segunda-feira (21), diz que acredita que o jogador ainda esteja vivo. A polícia desistiu das buscas, após não encontrar vestígio da aeronave em que viajavam o argentino, que acabara de assinar contrato com o Cardiff, do País de Gales, e o piloto David Ibbotson. 

"Eu sei que ele ainda está vivo. Ele nunca desistiria", afirmou Romina, durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (24), em Cardiff. 

A polícia da ilha de Guernsey, no Reino Unido, local próximo de onde o avião desapareceu, divulgou nesta quinta-feira um comunicado, através de suas redes sociais, desistindo da busca. 

De acordo com as autoridades políciais, o território do Canal da Mancha foi totalmente rastreado e não foi encontrado nenhum vestígio da aeronave.

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Navios que passam pelo local estão sendo solicitados a procurar por escombros. Mas a família de Sala ficou furiosa com a decisão da guarda costeira de desistir da busca pela aeronave que transportava o jogador, de 28 anos. 

"Por favor, por favor, não parem as buscas. Entendemos o esforço, mas não parem a pesquisa. Sei que ele ainda está vivo. Ele é um lutador", implorou Romina, entre lágrimas. 

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'Ele estava animado'

A irmã lembrou a última vez que falou com Emiliano, na tarde de segunda-feira, antes do voo para Cardiff. "Foi antes de ele se despedir dos jogadores do Nantes [ex-clube de Sala]. Ele estava muito animado em ir para Cardiff e conversamos durante todo o dia", contou. 

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David Barker, comandante do porto de Guernsey, afirmou, por sua vez, que não há mais esperanças de encontrar sobreviventes. "Entendo que a família de Emiliano Sala não esteja contente. Mas tenho a certeza absoluta de que não poderíamos ter feito mais nada", afirmou. 

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