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O Boca calou o Mineirão. 1 a 1. Enfrentará o Palmeiras na semifinal

O Cruzeiro dominou. Saiu na frente, criou inúmeras chances. Mas pagou caro a precipitação e nova expulsão de Dedé. No fim, a eliminação da Libertadores

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

A entrada de Dedé em Rossi anulou o gol de Barcos
A entrada de Dedé em Rossi anulou o gol de Barcos A entrada de Dedé em Rossi anulou o gol de Barcos

São Paulo, Brasil.

O Cruzeiro massacrou, encurralou o Boca Juniors no Mineirão. Mas não conseguiu reverter a desvantagem de 2 a 0, conquistada pelos argentinos em Buenos Aires. 

Apenas empatou em 1 a 1.

O árbitro uruguaio Andrés Cunha anulou um gol de Hernan Barcos e também voltou atrás em um pênalti em Arrascaeta, marcou impedimento. Acertou nas duas decisões.

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Os mineiros perderam a classificação na absurda arbitragem na Bombonera. Quando Dedé foi expulso involuntário por um choque com o goleiro Andrada.

Quando o Cruzeiro estava melhor, perto de um eventual segundo gol, Dedé tomou o vermelho. Desta vez de maneira justa, por chutar Pavón. E atrapalhou o time de Mano Menezes.

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O Cruzeiro vencia por 1 a 0, gol de Sassá. Mas, acabou sofrendo o empate aos 48 minutos, gol de Pavón, em falha de Léo, que estava sem a companhia de Dedé na zaga.

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A semifinal da Libertadores terá dois confrontos entre argentinos e brasileiros.

Grêmio contra River Plate.

Palmeiras diante do Boca Juniors. 

Vários jogadores do Cruzeiro deixaram o gramado chorando. 

Entre eles, Thiago Neves.

"O choro do Thiago é o choro de todos nós. Decepção por não conseguir passar para a semifinal. O time jogou bem hoje. Nos doamos e entregamos ao máximo, mas não conseguimos. O torcedor está de parabéns. Temos que elogiar e dar parabéns. O sentimento é de decepção total", admitia Edílson.

O gol do Boca Junior sacramentou a eliminação do Cruzeiro no Mineirão
O gol do Boca Junior sacramentou a eliminação do Cruzeiro no Mineirão O gol do Boca Junior sacramentou a eliminação do Cruzeiro no Mineirão

Como o Cruzeiro foi prejudicado em Buenos Aires, as acusações contra a Conmebol vieram e pesadíssimas. Principalmente por parte do presidente Wagner Pires de Sá.

"Nós sabíamos que eles iam, de alguma maneira, expulsar o Dedé. Quando eles nos adoçaram a boca, eu mesmo assustei. A Conmebol proteger alguém do futebol brasileiro… Eles nunca fizeram isso. E olha que nós somos muito bem aceitos com nossos hermanos argentinos, com todo mundo.

"A vagabundagem que existe nesses caras é impressionante. Ou nós nos fortalecemos ou temos que sair de uma merda dessa. Todas as vezes o futebol brasileiro é roubado e ficamos tranquilos. Quando eles aceitaram o Dedé, nós comentamos: "Eles vão aprontar dentro do Mineirão".

Vocês viram a performance desse… F...-se quem é esse cara. Nem sei quem é, um vagabundo.

"Até o sobrenome é de ladrão", disse o dirigente, se referindo a Andrés Cunha.

"A impressão nossa é que o juiz brincou. Ele deu falta minha em um lance que eu nem encostei. Sabe o que ele falou pra mim? “Vocês perderam, vocês não fizeram para ganhar. Vocês são ruins, saíram da copa”. É vergonhosa a arbitragem. Ele falou: “A culpa foi minha?”. Eu falei: “Foi sua!”, acusou o lateral Egídio.

"Quando ficou definido que íamos enfrentar o Boca, sabíamos que seriam dois jogos grandes, difíceis pela qualidade do adversário, mas que também tínhamos condições de passar. Dois grandes, um vai passar, outro vai ficar. Gostaria que só o jogo dentro de campo determinasse a passagem, pois aí estaríamos aqui parabenizando o adversário, como sempre fizemos. Há de saber perder. Mas não foi o que vimos nos 180 minutos", criticou Mano Menezes.

A raiva dos cruzeirenses se aplica muito mais ao que aconteceu em Buenos Aires.

No Mineirão, o time teve a iniciativa, buscou pressionar o Boca Juniors desde o início da partida. Os argentinos estavam bem postados, principalmente no primeiro tempo. Conseguiram travar a iniciativa brasileira na sua intermediária lotada. Mano Menezes deveria ter sido mais ousado e tirado um dos dois volantes ainda na primeira etapa. Exagero manter Henrique e Lucas Silva.

No segundo tempo, os cruzeirenses tiveram mais consciência, utilizaram mais as triangulações pelas laterais e partiram com toda a disposição para tentar reverter a desvantagem de dois gols. Mano finalmente tirou Lucas Silva e colocou Sassá. 

O atacante deu sorte e no primeiro toque na bola, depois de escanteio cobrado por Arrascaeta e desvio de Léo, Sassá chutou forte de esquerda, para as redes. Cruzeiro 1 a 0, aos 12 minutos.

O Cruzeiro pressionava, imprensava os argentinos, mas era precipitado nas finalizações. Os nervos estavam à flor da pele desde que o árbitro anulou gol de Barcos, depois de jogada perigosa, o famoso pé alto de Dedé. E de um impedimento que anulou pênalti em Arrascaeta.

A festa argentina que calou o Mineirão. Cruzeiro eliminado da Libertadores
A festa argentina que calou o Mineirão. Cruzeiro eliminado da Libertadores A festa argentina que calou o Mineirão. Cruzeiro eliminado da Libertadores

Tudo desmoronou de vez, na expulsão infantil de Dedé. Ele acertou um chute desnecessário em Pavón, aos 35 minutos. Faltando dez minutos, o Cruzeiro já estava esgotado de tanto buscar o ataque. E em uma falha de Léo, depois de Ábila ajeitar com o peito, Pavón estufou as redes de Fábio, aos 48 minutos.

Era o fim de mais uma Libertadores para o Cruzeiro.

E o Boca será o adversário do Palmeiras na semifinal...

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