Messi chegou. Para transformar o PSG no time mais forte do mundo
Neymar, Messi e Mbappé. Um ataque fabuloso. Acompanhado por jogadores como Marquinhos, Sergio Ramos, Donnarumma, Di Maria, Veratti. O argentino está empolgadíssimo. O Barcelona ficou para trás
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Donnarumma, Hakimi, Marquinhos, Sergio Ramos e Bernat; Verratti (Paredes), Wijnaldum e Messi; Mbappé, Neymar e Di Maria (Draxler).
De acordo com o site Transfermarkt, o elenco do PSG passa a ser o mais caro do planeta.
Avaliado em R$ 6,5 bilhões.
Messi já está em Paris.
Para mudar de vez o patamar do Paris Saint-Germain.
Transformar no clube mais observado do mundo, pela seleção bilionária que conseguiu reunir com sua camiseta.
O argentino chegou para assinar o contrato de dois anos, com a renovação para um terceiro automática, se o jogador e o PSG concordar.
Desembarcou feliz, sorridente no aeroporto de Le Bourget, a 17 quilômetro de Paris, onde centenas de torcedores fizeram vigília desde domingo, esperando o melhor jogador do mundo, chegar.
Ele chegou com uma camiseta branca, assumindo que o Barcelona realmente ficou no passado. Assim como suas lágrimas. Na camiseta, a frase que resume agora sua vida esportiva até pelo menos 2023.
I c'est Paris. Tradução: Aqui é Paris.
A camiseta é do PSG.
Neymar logo se apressou em colocar no seu Instagram.
Back together. Tradução: Juntos novamente.
Neymar foi peça fundamental na contratação do meia-atacante. Eles jogaram juntos entre 2014 e 2017. E se tornaram grandes amigos. Além, óbvio, de reconhecem o talento um do outro. E o quanto facilitava atuarem no mesmo time.
Ganharam nove troféus: uma Champions League, um Mundial, uma Supercopa da Uefa, uma Supercopa da Espanha, três Copas do Rei e dois Campeonatos Espanhóis.
Eles sonhavam desde 2019 voltarem a atuar juntos. Neymar fez o que pôde, até oferecer dinheiro ao Barcelona para retornar à Catalunha. Nunca deu certo. E o contrário aconteceu. Coube ao argentino, com a 'impossibilidade' do Barcelona em renovar seu contrato, ir para o PSG.
Os dois se encontraram em Ibiza na semana passada. E Neymar conversou muito com Messi sobre a possibilidade de atuar no PSG. O meia sentia um clima estranho em relação ao presidente do Barcelona, Joan Laporta. Como se não quisesse seguir com ele. Não só pelos 34 anos e pelo salário, mais direito de imagem: 70 milhões de euros, cerca de R$ 431 milhões, por temporada, de salários para um jogador. Cerca de R$ 35 milhões por mês.
Laporta não suportava o poder que o jogador tinha em relação ao time, aos técnicos, à diretoria, exigindo publicamente reforços. Indicando atletas, como Neymar.
Messi confirmou que baixou sua pedida salarial pela metade. Mas nem assim, Laporta buscou fórmulas para segurá-lo. Usou como desculpa o fair play financeiro, lei que obriga o clube a gastar menos do que arrecada. E o dispensou, depois de 21 anos.
A família real catari, dona do PSG, tratou de cobrar o brasileiro Leonardo, a se antecipar a qualquer clube, principalmente o Manchester City, bancado pela família real dos Emirados Árabes, e contratar Messi.
E o PSG deixou claro ao pai do jogador, Jorge, que queria a prioridade, caso ele não ficasse no Barcelona. Foi o que aconteceu.
Neymar se apressou em avisar a Messi que ele poderia ficar com a camisa 10. Ele a cedia ao 'melhor do mundo'.
Só que, a princípio, o argentino não a deseja. Ele assumira a número 30, que foi a primeira com que jogou no Barcelona.
Ele passará por exames médicos hoje.
E a apresentação oficial será amanhã.
Com direito a entrevista coletiva.
Como parte da celebração da contratação bombástica, o mais representativo símbolo de Paris, a Torre Eiffel repetir o que foi feito com Neymar, em 2017. Ficar com as cores do PSG. E em embaixo o nome do novo 'dono' do futebol francês.
Messi...
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