Mágoa de Leila com Dudu não passa. Não houve e nem haverá despedida. “Saiu pela porta dos fundos.” E ela quer Rony fora do Palmeiras

Leila Pereira não pode ouvir o nome Dudu.

Ela se transforma.

Sua fisionomia deixa de ser suave.

Fica irritadíssima e não faz questão de disfarçar.

Mesmo ele já no Cruzeiro.

Fica ainda mais fácil entender porque não haverá despedida para o jogador de 12 títulos.

E nem haverá, enquanto Leila for presidente do Palmeiras.

Neste começo de tarde, quando seria de comemoração, por ela ter conseguido novo patrocinador máster para a camisa palmeirense, à altura da Crefisa, a dirigente mudou o rumo das manchetes.

Sua raiva envolvendo Dudu ‘roubou’ todo espaço da Sportingbet.

Enquanto ela falava sobre Rony, como o Palmeiras quer sua saída, negociou com o Fluminense, até o jogador avisar que não iria.

Leila não se conteve e atacou Dudu.

Assumindo a maneira com que o clube preparou seu ‘adeus’.

“O Rony sairia pela porta da frente.”

“O Dudu saiu pela porta dos fundos.”

A dirigente detalhou, com rancor, em cada palavra.

“No meio do ano passado, depois de ter sofrido aquela grave lesão, em que ficou nove meses parado, o Dudu procurou o Cruzeiro.”

“Eu autorizei, ele foi vendido no meio do ano, e vocês viram tudo que aconteceu.”

“Foi vendido por um valor relevante para o Palmeiras, houve envolvimento de torcida.”

“Acabou indo no final do ano (de graça), gerando um prejuízo de milhões para o Palmeiras.”

O Cruzeiro, na metade do ano passado, pagaria R$ 20 milhões pelo atleta.

Leila havia aceitado, porque se considerou ‘traída’, pelo empresário do jogador, André Cury, oferecer o atleta, ainda com contrato, para o Cruzeiro.

A ira de Leila tem origem, que o blog descobriu.

Na última antecipação de renovação de contrato com o Palmeiras.

No final de 2022, Dudu e Cury pressionaram Leila.

Exigiram a antecipação da renovação de contrato, que vencia no final de 2023.

Ou o Palmeiras antecipava a renovação, com direito a um aumento, até 2025, ou ele não renovaria.

E iria embora ‘de graça’ em dezembro de 2023.

Dudu vivia uma fase excelente.

Abel Ferreira o queria e Leila se sentiu encurralada.

Acabou cedendo e esticou o contrato até 2025.

O jogador passou a não atuar tão bem.

E em seguida teve uma lesão gravíssima.

Rompeu os ligamentos cruzados do joelho direito, em agosto daquele ano.

Só em maio de 2024 estava na fase final de recuperação.

Em junho, seu empresário o ofereceu ao Cruzeiro.

Leila ficou revoltada com a atitude.

Mas aceitou os R$ 20 milhões que o time mineiro oferecia.

Dudu foi pressionado pela cúpula da torcida organizada Mancha (Alvi) Verde e voltou atrás.

Mas a presidente rompeu definitivamente com ele.

Ficou por conta do contrato.

Só que o clube não quis fazer despedida, como pedia as organizadas.

E o atacante esperava.

Dudu ‘saiu pela porta dos fundos’ porque ele quis, de acordo com a presidente.

Com Rony a situação é mais amena.

Mas também séria.

Mas Abel Ferreira deixou claro que vai apostar no uruguaio Facundo Torres.

Por ele, o jogador pode, e deve ser negociado.

Para fazer dinheiro e não ficar depressivo, como estava na reserva, nas últimas partidas de 2024.

“O Rony não foi se oferecer para clube nenhum, é extremamente disciplinado, cumpre seus deveres e se ele não quiser ir, não tem problema, vai continuar nos ajudando no dia a dia do Palmeiras.

“É uma situação completamente diferente. Nós fomos muito claros com o Rony, mas se ele preferir ficar no Palmeiras, ele é atleta do clube, vai continuar no elenco trabalhando.

“Houve sim uma negociação com o clube carioca, o Fluminense, por parte do Palmeiras estaria tudo certo, mas precisa-se que o atleta se acerte com o clube, estamos nessa situação. Porque alguns atletas nos entendemos que colaboraram demais conosco, mas como tudo na vida tem um ciclo. Eu trato inícios, meios e fins de ciclo com muita tranquilidade, que eu acho que o atleta também deveria encarar dessa forma.”

O Fluminense ofereceu R$ 22 milhões por Rony.

Só que o jogador não quer sair do Palmeiras, onde recebe R$ 1 milhão por mês.

O clube carioca chegou a oferecer R$ 700 mil, mas o atleta não cedeu.

E houve, por enquanto, a desistência da transação.

Mas o atacante e seu estafe entenderam bem que o Palmeiras o quer fora.

Leila insistiu na expressão ‘fim de ciclo’.

Com todo o aval de Abel Ferreira...

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