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Jorge Jesus segurou Neymar na Arábia. E Dorival cansou de se decepcionar com Endrick. E não o convocou para a Seleção

A Seleção enfrentará Venezuela, em Maturin, e o Uruguai, em Salvador, pelas Eliminatórias. Como o blog havia antecipado, o plano de Jorge Jesus, em não inscrever Neymar no Campeonato Saudita, deu certo. O jogador não foi chamado. Na reserva, Endrick foi deixado de lado

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Jorge Jesus e Neymar. O atacante não veio para a Seleção. Para se dedicar ao Al-Hilal Al-Hilal

Goleiros: Bento (Al-Nassr), Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras)

Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Abner (Lyon) e Guilherme Arana (Atlético-MG)

Zagueiros: Eder Militão (Real Madrid), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Murillo (Nottingham Forest)

Meio-campistas: André (Wolverhampton), Andreas Pereira (Fulham), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Lucas Paquetá (West Ham) e Raphinha (Barcelona)


Atacantes: Estêvão (Palmeiras), Igor Jesus (Botafogo), Luiz Henrique (Botafogo), Rodrygo (Real Madrid), Savinho (Manchester City) e Vinicius Junior (Real Madrid)

O blog havia antecipado.


Jorge Jesus mandou que a direção do Al-Hilal não inscrevesse Neymar no Campeonato Saudita.

Apenas na Champions League Asiática.


Para preservá-lo, depois de um ano ausente, cuidando de sua recuperação, da operação nos ligamentos cruzados do joelho esquerdo.

Foi uma jogada genial.

Porque o atacante teve pouquíssima minutagem.

Seria absolutamente inviável sua convocação para a última data-Fifa do Brasil, com jogos diante da Venezuela, em Maturin, e contra o Uruguai, na Bahia.

A estratégia encurralou Dorival Júnior.

Ele não teve como chamar a grande estrela midiática brasileira.

“Todos nós estamos muito atentos com a evolução. Ele já está praticamente totalmente recuperado, mas teve poucos minutos, foi o que pesou bastante. Ele se dispôs a estar aqui dentro. Gostaria muito de ser relacionado, mas ele também entendeu a situação, a condição em que se apresenta, a pouca minutagem em campo e as próprias cobranças que todos nós faríamos com ele no banco ou dentro de campo.

“Temos que respeitar o processo do clube (Al-Hilal). Um atleta do nível dele ter o prazer de estar aqui dentro sempre, isso para nós tem uma importância muito grande, mesmo ele não estando na totalidade de suas condições. Por isso, acredito que a gente tenha que valorizar essa postura que ele teve. Decidimos não trazê-lo para não precipitar”, tentou explicar, o treinador da Seleção.

A atitude realmente toda do treinador foi virar as costas para Endrick.

O atacante vive um momento ruim no Real Madrid.

O treinador Carlo Ancelotti decidiu que ele precisa de mais treinamentos táticos e específicos.

Com toda a ansiedade dos 18 anos, Endrick estava sendo individualista demais, principalmente nos contragolpes em velocidade do time espanhol. Prendendo muito a bola ou tentando resolver tudo sozinho.

Na Seleção Brasileira também.

E com ainda um detalhe mais prejudicial.

Estava insistindo em faltas violentas, provocado por zagueiros rivais, mais experientes.

Dorival resolveu apostar em Estêvão, que está rendendo muito no Palmeiras.

“Endrick está em um momento de transição. As portas da Seleção não estão fechadas para ele”, disse o técnico.

E Dorival assumiu a injusta derrota de Vinicius Júnior na premiação da Bola de Ouro.

“Eu tive uma conversa com ele um dia antes, não após. Preciso fazer pessoalmente. Na minha opinião, uma situação injusta. É uma premiação individual. Se teve um atleta decisivo, agudo, letal, que o talento foi mostrado para o mundo todo, acredito que tenha sido ele, na temporada. Nada contra quem ganhou o prêmio, (Rodri) é um grande atleta do futebol mundial e espanhol, se destacou muito. Mas o Vinícius pelo trabalho que fez merecia um reconhecimento diferente. Talvez o maior prêmio que o Vinicius tenha ganho foi o reconhecimento e respeito do seu povo. A grande maioria do povo brasileiro percebeu a injustiça.”

O Brasil segue em quarto lugar nas Eliminatórias.

Com uma campanha fraquíssima, diante dos adversários.

São dez jogos, cinco vitórias, um empate.

E quatro derrotas...




Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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