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Cosme Rímoli - Blogs

Gabigol girando a camisa do Palmeiras. Ato proposital para irritar a direção do Flamengo. E aproximá-lo de vez do Allianz Parque

O jogador mais midiático do futebol brasileiro sabia muito bem o que estava fazendo ontem, após a classificação do Flamengo para as quartas da Copa do Brasil. Ele escolheu ficar com a camisa verde de Rômulo e girá-la, para deleite dos fotógrafos

Cosme Rímoli|Do R7


Gabigol girando a camisa do Palmeiras. Em frente a fotógrafos e câmeras de tevê. Ele sabia o que fazia Reprodução/Twitter Mondo Verde

“Vocês estão muito chatos.

“Tudo é a forma que vocês veem.

“E estão escolhendo o lado da chatice.”

Estas foram as desculpas esfarrapadas, superficiais, de Gabigol, hoje à tarde nas redes sociais.


Ele foi pressionado por torcedores do Flamengo, revoltados com sua atitude, após a classificação do time para as quartas de final da Copa do Brasil.

O clube carioca conseguiu suportar a pressão do Palmeiras, no Allianz Parque lotado, e perdeu ‘só' por 1 a 0, resultado suficiente para chegar entre os oito melhores da competição, já que havia vencido o time paulista por 2 a 0, na partida de ida, no Maracanã.


A participação de Gabigol foi nula.

Ele não entrou um minuto sequer no importantíssimo jogo.


Está cada vez mais claro que Tite não o quer na Gávea.

A ponto de fazer cinco substituições e o maior ídolo rubro-negro não passar de um mero espectador da partida.

Gabigol se vingou.

Ele sabe que a direção flamenguista não quer renovar seu contrato.

O atacante quer um compromisso de cinco anos.

E quer oito milhões de euros como luvas, cerca de R$ 49 milhões.

Mais salários de R$ 2 milhões.

A direção rubro-negra aceitou pagar R$ 2 milhões de salários.

Mas sem luvas.

E com contrato de apenas 12 meses.

Fez a proposta para constar, sabendo que Gabigol iria recusar, como recusou.

O empresário do jogador, Junior Pedroso, já conversou com o executivo de futebol do Palmeiras, Anderson Barros.

E sabe que o Palmeiras quer a prioridade para fechar com o atacante, quando acabar seu contrato com o clube da Gávea, em dezembro.

Ele já poderia, inclusive, assinar um pré-contrato, situação que o agente não quer.

Porque deseja analisar as propostas que chegarem.

O Palmeiras tem a prioridade porque Gabigol sabe que o foco será o Mundial de 2025.

Que o elenco, já forte, será reforçado.

E que pode ocupar a vaga de artilheiro midiático que o clube busca.

Abel Ferreira já deu o seu aval, quer o atacante, desde que focado absolutamente no time.

Ao final da partida de ontem, Rômulo se aproximou dele.

E pediu para trocar camisa.

Gabigol disse ao meia que daria a sua no vestiário.

Mas aceitou a do palmeirense ainda no gramado do Allianz Parque.

E recebeu a camisa 20 verde.

Quando a torcida flamenguista cantava, comemorava a classificação, Gabigol pegou a camiseta do rival, a levantou sobre a cabeça e começou a rodá-la.

Em frente a fotógrafos e câmeras de tevê.

Foi um espetáculo midiático.

Para agradar palmeirenses, que sonham com sua contratação.

E para mostrar seu desagrado, por não ter entrado sequer um minuto na partida decisiva de ontem.

Os dirigentes rubro-negros não gostaram da atitude.

Ninguém é ingênuo.

Pelo investimento, pela força do elenco, infraestrutura, o Palmeiras é o grande rival do Flamengo no país.

Ver o maior ídolo girando a camisa verde foi interpretado como uma provocação na Gávea.

Uma afronta.

A cúpula do Palmeiras não se manifesta publicamente.

Mas ficou entusiasmada com a coragem do jogador.

Está cada vez mais claro.

É só uma questão de tempo para Gabigol não mais girar a camisa verde para comemorar classificações flamenguistas.

Mas colocá-la no corpo.

Satisfazer o desejo de Abel Ferreira, que deseja um artilheiro.

Além de Leila Pereira, que sonha com um ídolo midiático...

Veja também: Leila Pereira fala sobre relação com Gabigol e interesse do Palmeiras

Confira trechos da entrevista de Leila Pereira na zona mista do Allianz Parque após a vitória, mas eliminação, do Palmeiras para o Flamengo na Copa do Brasil.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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