Federação acredita que Palmeiras blefa. E não boicotará o Paulista
Embora Galiotte deixe nas entrelinhas que o time guardará suas estrelas para a Libertadores, entidade trata como mera ameaça, jogada eleitoral
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Blefe.
A cúpula da Federação Paulista vê como uma jogada de marketing, um trunfo eleitoral, a ameaça de Mauricio Galiotte fazer o Palmeiras desmoralizar o Estadual de 2019.
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Não é levada a sério a disposição de os dirigentes autorizarem Felipão a inscrever apenas jovens jogadores e promessas na competição. E resguardar os maiores talentos para a Libertadores da América, competição que o time já está classificado para a fase de grupos.
Seria uma resposta drástica e com enorme repercussão. E que está sendo incentivada por companheiros de diretoria de Galiotte e conselheiros.
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Ninguém ainda aceita a maneira com que o clube foi tratado pela FPF na final do Campeonato Paulista. O questionamento palmeirense sobre a interferência em um pênalti marcado de Ralf e Dudu, que o árbitro Marcelo Aparecido de Souza voltou atrás, segue vivo.
Assim como a revolta.
A Federação Paulista de Futebol não leva a sério, mas se preveniu para o possível boicote palmeirense. E tratou de diminuir o número de inscrições de atletas que podem atuar no Estadual de 2019.
Para que não haja muito espaço para o Palmeias usar reservas na longa e desinteressante primeira fase. E deixar os titulares para as partidas decisivas. Serão aceitos apenas 23 nomes. Em 2017 foram 28. Neste ano, 26 jogadores.
Felipão já deixou claro a Mauricio Galiotte e Alexandre Mattos. Faz o que for melhor para o clube. Respeita o sentimento de indignação que ainda não sumiu da dupla em relação à final de 2018.
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Na FPF há quem acredite que tudo não passe de uma manobra eleitoral do atual presidente palmeirense. Ele estaria falando o que os sócios querem ouvir. Até a eleição daqui 11 dias, no dia 24 de novembro. E que depois, voltará atrás. E colocará seus principais jogadores.
Não é o que Galiotte jura que fará.

Com o verba da nova fabricante de uniformes, a Puma, mais as dezenas de milhões da Crefisa, o dinheiro da transmissão de tevê, plano de sócio-torcedor, arrecadação e até com o provável prêmio da CBF, pelo título do Brasileiro, R$ 18 milhões, Galiotte, se vencer a eleição, promete ainda mais reforços.
E a Libertadores como prioridade.
O Paulista será tratado como o torneio menos importante.
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Galiotte já não foi e não mandou representante no sorteio de grupos da competição.
A cúpula da FPF ainda aposta em blefe.
E que o clube colocará seus principais atletas no Estadual.
Se estiver errada será um golpe forte demais.
Esvaziará a competição.
Como deixa claro ser o interesse de Galiotte.
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Por tudo o que aconteceu na final deste ano.
Quando classificou o estadual de "Paulistinha".
E jamais voltou atrás...
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