Ex-senador da República, Zezé Perrella, recebe cusparada no rosto
Cena deprimente na eleição do Cruzeiro. O ex-presidente e ex-senador Perrella, toma cusparada e escapa, por sorte, de uma lata atirada no seu rosto
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Não poderia ser mais constrangedor.
Um ex-senador da República, de 63 anos, tomando uma cusparada no rosto.
Escapando, por sorte, de uma lata cheia de cerveja, atirada na sua direção.
O Ministério Público detalha os crimes que aconteceram sob a administração de Wagner Pires de Sá.
Falsificação de documentos, falsidade ideológica, apropriação indébita, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
E o clube, bicampeão da Libertadores, rebaixado para a segunda divisão já perdeu seis pontos, antes da Série B começar.
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Punição da Fifa por não pagar o empréstimo de Denilson ao Al-Wahda, da Arábia Saudita.
E ainda tem nove dias para pagar R$ 11 milhões pela contratação de Willian Bigode, ao Zorya, da Ucrânia. Se não pagar, poderá perder mais seis pontos. Ou até ser rebaixado para a Série C.
Nesse clima acontece a eleição presidencial no Cruzeiro.
A cena mais deprimente havia sido a coação de torcedores, com direito a muitos palavrões ao ex-gerente geral, Sérgio Nonato.
Tudo piorou de vez quando o ex-presidente do clube e ex-senador da República, Zezé Perrella, chegou no ginásio do Barro Preto. Foi votar na eleição.
Foi muito xingado, vaiado e escapou de uma lata cheia de cerveja que voou perto do seu rosto.
Depois de votar, Zezé Perrella saiu por um outro portão.
Mas seu luxuoso carro o delatou.
Torcedores esperavam por ele.
E assim que saía do ginásio, recebeu a cusparada no rosto.
De um membro de torcida organizada.
Perrella não falou nada.
Entrou no carro e foi embora.
O Ministério Público de Minas Gerais deixou claro.
Depois de apuradas as provas dos crimes, os ex-responsáveis pelo clube terão de responder na justiça.
Não custa lembrar que as dívidas do Cruzeiro, em 2019, passaram dos R$ 803 milhões.
A tensão na eleição do clube só piora...
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