Polícia protege ex-diretor de agressões. Eleição no Cruzeiro
Sérgio Nonato sentiu a revolta dos torcedores. Ele foi um dos responsáveis pela dívida absurda de R$ 803 milhões e pela queda para a segunda divisão
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Torcedores xingando.
"Ladrão" era o termo preferido.
Ameaçando.
Cercando o ex-ex-diretor geral do Cruzeiro na gestão Wagner Pires de Sá, Sérgio Nonato.
Ele saía do ginásio Barro Preto, onde acontece a eleição presidencial do clube.
A revolta é pela situação deplorável do bicampeão da Libertadores.
O balanço oficial, publicado ontem.
Confirmou o que o blog já afirmava há tempo.
Mais de R$ 800 milhões em dívidas, R$ 803 milhões...
O déficit é de R$ 394 milhões.
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A gestão irresponsável de Wagner Pires endividou o clube e o atirou na segunda divisão.
Sérgio Nonato era peça importante.
Recebia R$ 125 mil por seu trabalho.
Ele já havia sido expulso do Conselho Deliberativo.
Mas entrou na justiça para conseguir o direitor de votar.
Acostumado com a farra que o Cruzeiro se tornou, Serginho compareceu fora do seu horário reservado. O clube definiu a votação por ordem alfabética.
Como seu nome começa com S, deveria votar entre as 14 e 15 horas.
Mas ele acreditou que teria menos torcedores de manhã.
E burlou a organização da eleição.
Foi xingado, humilhado e, se não fosse a Polícia Militar, poderia ter apanhado.
Ronaldo Granata e Sérgio Santos Rodrigues concorrem à presidência.
Os dois já confessaram estarem preocupados com a imensa dívida cruzeirense.
E a pressão pela segunda divisão.
Enquanto isso, o Ministério Público e Polícia Civil seguem investigando os membros da diretoria anterior do Cruzeiro.
Inclusive Sérgio Nonato...
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