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Empate constrangedor contra o Equador. Saudade de Neymar

Acabou a sequência de vitórias de Tite. Sem Neymar, a Seleção Brasileira é um time comum. E ficou no empate contra o esforçado Equador. Futebol frustrante

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Mena marca o gol do Equador. A Seleção Brasileira foi decepcionante
Mena marca o gol do Equador. A Seleção Brasileira foi decepcionante Mena marca o gol do Equador. A Seleção Brasileira foi decepcionante

São Paulo, Brasil

Acabou o sonho de Tite. 

De passar Zagallo, em 1997, atingir mais do que 14 vitórias seguidas com a Seleção. Depois de o seu time vencer dez jogos, veio a partida de hoje, a última da fase de grupos da Copa América, em Goiás.

Contra o esforçado Equador, sem seu jogador mais cerebral, Damian Diaz, infectado pela Covid-19.

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E ficou evidente o que é de domínio público.

A dependência absurda de Neymar da Seleção Brasileira.

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Tite fez questão de poupar o melhor jogador desta geração contra os equatorianos.

O resultado foi um time burocrático, sem ousadia, com jogadores com medo de driblar. Sem criatividade.

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Daí o frustrante empate em 1 a 1.

O gol brasileiro veio de uma bola parada, ensaiada à exaustão. Cebolinha bateu falta e Eder Militão subiu de cabeça e colocou a bola no fundo do gol de Galindez, aos 36 minutos do primeiro tempo.

Mena empatou, aos sete minutos da segunda etapa.

O 4-2-3-1 de Tite foi melhor no primeiro tempo, com 71% de posse de bola. Mas no tempo final, o 4-3-3 do argentino Gustavo Alfaro se impôs.

Único momento de felicidade da Seleção. Gol de Éder Militão, cabeçada, em jogada ensaiada
Único momento de felicidade da Seleção. Gol de Éder Militão, cabeçada, em jogada ensaiada Único momento de felicidade da Seleção. Gol de Éder Militão, cabeçada, em jogada ensaiada

O que chamou a atenção foi outra vez a péssima escalação de Gabigol no meio dos zagueiros equatorianos, sem espaço para se mexer. Ao contrário do que faz no Flamengo. Assim também como Everton Cebolinha teve de jogar à direta, quando nasceu atuando pela esquerda. Tite tem esse terrível costume, de violentar as características de alguns jogadores que convoca. 

Outros jogadores que não conseguem render com a camisa verde e amarela são Lucas Paquetá e Roberto Firmino. Eles mostram timidez, insegurança, afobação. E comprometem a área criativa da Seleção Brasileira. Emerson entrou mal na lateral direita. Não deu o apoio de Cebolinha tanto precisava.

Paquetá, lento, inseguro. Burocrático. O setor criativo do Brasil foi decepcionante
Paquetá, lento, inseguro. Burocrático. O setor criativo do Brasil foi decepcionante Paquetá, lento, inseguro. Burocrático. O setor criativo do Brasil foi decepcionante

O Equador começou muito recuado a partida, com medo do Brasil. 4-5-1. Esperando a pressão de um time que acreditava ser superior ao seu. O que explica os 71% de posse de bola da Seleção. Mas inúmeros toques de bola para o lado, sem objetividade.

O gol do Brasil veio de bola parada. Em uma bobeada da Seleção Equatoriana que deu espaço para Éder Militão cabecear o cruzamento perfeito de Cebolinha, aos 36 minutos.

No segundo tempo, o Equador percebeu que o adversário não era tão forte assim. E partiu para o domínio do jogo, com trocas de posição, velocidade, personalidade. Dominou o jogo.

Logo empatou, aos sete minutos, quando Valencia desviou de cabeça para a entrada, em velocidade, de Mena, às costas de Danilo, improvisado na lateral direita. O equatoriano estufou as redes de Alisson. 

1 a 1.

O Equador seguiu melhor. E deveria ter vencido a partida.

No final, o empate, que classificou os equatorianos para as quartas-de-final.

Que acabou com a empolgação da Seleção de Tite.

E deixou uma saudade imensa de Neymar.

É assustadora a dependência do Brasil...

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