Dudu anunciado no Atlético. Ficou só quatro meses no rival Cruzeiro. Prova para Leila Pereira: Palmeiras acertou em dispensar o atacante

O Atlético anunciou hoje, finalmente, a contratação de Dudu.

Como o blog antecipou, ele enfrentou até mesmo seu empresário, André Cury, que adora fazer leilão entre os clubes de seus jogadores.

Dudu quis o Atlético para mostrar ao rival Cruzeiro, seu talento.

Ele ficou apenas quatro meses na Toca da Raposa.

Teve de rescindir o contrato que iria até dezembro de 2027.

O treinador Leonardo Jardim se sentiu desrespeitado após o atacante questionar o motivo de ter ido para a reserva.

E teve todo o apoio do dono do Cruzeiro, o bilionário Pedro Lourenço.

A situação foi acompanhada, de longe, pelo Palmeiras.

Principalmente por Leila Pereira, a presidente, que está processando o jogador.

E que foi acusada pela torcida, por dispensar o atacante, forçá-lo à rescisão, no fim do ano passado.

A dirigente não se posicionou publicamente, e talvez não faça.

Mas pessoas ligadas politicamente a ela no Palmeiras sabem da sua opinião.

A de nenhuma surpresa.

Pelo contrário, confirmou que trazia problemas para o time, como fez no Palestra Itália, negociando com o Cruzeiro, antes de avisar a direção palmeirense, situação que o desgastou junto à Leila, junto a Abel Ferreira.

Dudu ganhará R$ 1 milhão por mês, mais bônus.

Por conquistas, por número de jogos como titular.

Seu contrato vale até dezembro de 2027.

Mais do que o empresário André Cury, a contratação é do técnico Cuca.

Foi ele quem insistiu com o empresário Rubens Menin.

Avisou que era uma ‘grande oportunidade’ ter Dudu, livre no mercado.

O jogador era um dos líderes do movimento contra o gramado sintético.

Foi no Allianz Parque que ele rompeu os ligamentos cruzados do joelho direito.

E o Atlético acabou de trocar o gramado natural pelo sintético, no seu estádio MRV.

Dudu já avisou que, agora, não haverá problema algum.

Não criticou o piso do campo do seu novo clube.

Fugiu desta briga.

“Nunca é tarde para conhecer o caminho certo da felicidade. Seja bem-vindo, Baixola!”, postou o Atlético Mineiro, nas suas redes sociais.

A sua estreia com a camisa branca e preta do Atlético deve acontecer no dia 12 de junho.

Contra o Internacional, na arena MRV.

O clube terá de esperar a abertura da janela do meio do ano para inscrevê-lo.

Mas, antes disso, uma pitada de polêmica.

O número da camisa que ele usará será escolhido pelos torcedores.

Poderá ser 71, em homenagem ao título brasileiro, que o Atlético venceu.

77, duplo número com que ele fez carreira, o 7.

Ou o 92.

O clube alega, com razão, ser o ano que o jogador nasceu.

Mas, por coincidência, é o número que representa a maior goleada atleticana sobre o Cruzeiro: 9 a 2, em 1927.

‘Coincidência’, apenas...

Ele é o 11º reforço atleticano para a temporada 2025.

Gabriel Menino, Patrick, Natanael, Júnior Santos, Tomás Cuello, Rony, Caio, Ivan Román, João Marcelo e Vitor Hugo.

Leila Pereira não irá comentar a situação de Dudu com os jornalistas.

Pelos processos que move contra ele, pelo jogador tê-la ofendida.

Nas redes sociais, ele usou três letras, que são conhecidas no Brasil todo, como a sigla de um grave palavrão.

VTC.

Ele tentou se defender judicialmente garantindo que ele quis dizer, Vim Trabalhar no Cruzeiro.

Só que a tese será muito difícil de ser aceita.

Na prática, já não foi.

Seu ‘trabalho’, que iria até o final de 2027, terminou em quatro meses...