Doria trava o futebol de São Paulo. Resposta a Bolsonaro
Clubes paulistas acreditam: Doria exagerou, ao liberar os treinos só no dia 1º de julho. Seria uma resposta a Bolsonaro que exige a volta do futebol
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Marcar posição.
E absolutamente contrária a do presidente Jair Bolsonaro.
Esta é a análise dos dirigentes dos grandes paulistas.
A decisão do governador João Doria, de apenas liberar os treinos de futebol no dia 1º de julho, foi um duro golpe.
Ele alega a curva ascendente da pandemia.
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Diretorias do Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras tinham a convicção de que, já na segunda-feira, dia 22, os atletas estariam livres para os treinamentos.
A cúpula da Federação Paulista também.
O deputado estadual Antonio Olim, também presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, garantia que os treinos seriam retomados na segunda-feira.
Errou feio.
Doria a empolgação do presidente Reinaldo Carneiro Bastos.
Os preparadores físicos dos quatro clubes querem cerca de três semanas de treinamento forte, pois os jogadores ficarão quatro meses parados.
Ou seja, o domingo, dia 19 de julho, seria uma data aceitável.
As diretorias dos clubes grandes não vão comprar briga com o governador.
Mas acreditam que a decisão foi exagerada.
E uma maneira de se posicionar contra Bolsonaro.
O Paulista tem chance de ser o último Estadual importante a retornar.
O que pode atrapalhar a CBF.
Atrasando o início do Brasileiro.
E o retorno da Copa do Brasil.
Se Bolsonaro apressou a volta do futebol, com o Carioca retornando amanhã, Doria trava o retorno.
As diretorias dos quatro grandes têm certeza.
O esporte virou ingrediente.
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