Direção do São Paulo decide dar sobrevida a Crespo. Ele não será demitido. O problema para a péssima campanha está no elenco. Haverá reformulação profunda para 2026
A humilhante derrota para o Mirassol, quando o time perdeu por 3 a 0, e escapou de uma goleada, não recaiu sobre o técnico. Mas sobre os atletas. Sem títulos na temporada, a decisão é de uma reformulação profunda no elenco. Veteranos não deverão seguir
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
Não deu certo a comemoração do presidente Julio Casares.
Festejar que o clube diminuiu sua dívida de R$ 968 milhões para ‘só’ R$ 912 milhões, foi ironizado por vários conselheiros que o apoiam.
Os juros bancários seguem altíssimos.
E vão levar o clube para o patamar de quase R$ 1 bilhão em dívidas.
Enquanto isso, o time não para de dar vexames.
Como o de ontem, diante do Mirassol.
Perdeu por 3 a 0 porque Rafael fez pelo menos três defesas excepcionais.
O time é apenas o oitavo no Brasileiro.
Das oito últimas partidas, perdeu sete vezes.
Despenca e não tem mostrado força para reagir.
Crespo tem se reunido constantemente com o diretor de futebol, Carlos Belmonte.
O dirigente, assim como Casares, ouviram dele o mesmo discurso direto de Zulbedía.
Os jogadores são comprometidos.
Treinam, se esforçam, são obedientes taticamente.
Mas não têm mostrado força física para cumprir o que é combinado.
O elenco é envelhecido.
E isso irá acabar em 2026.
Finalmente, Casares deixará de se comportar como ‘homem de marketing’, não buscar apenas atletas conhecidos da mídia, da torcida.
Lucas, Oscar, Luiz Gustavo, Luciano, Arboleda, Dinenno, Wendell, Cédric, Rafael Tolói, Luan.
Atletas veteranos que acumularam problemas físicos e, quando jogaram, não renderam.
Tiveram, e seguem tendo, rendimento frustrante.
Formando uma equipe sem confiança, sem vigor físico, cabisbaixa, vencida.
Acumuladora de decepções.
Eliminada do Paulista, da Copa do Brasil, da Libertadores.
E sem chance alguma de título no Brasileiro.
Fora Calleri operado.
Casares, no poder desde janeiro de 2021, nunca se viu tão pressionado.
Por companheiros de direção, conselheiros, chefes de organizadas.
E ele já deixou claro que vai reagir, depois do fracasso do São Paulo em 2025.
Desta vez não mandará embora o técnico.
Confia muito em Crespo.
Vai focar em uma reformulação de elenco.
Jogadores, mesmo midiáticos, que não estão rendendo, terão seus contratos rescindidos.
A folha salarial do São Paulo passa dos R$ 16 milhões, a cada 30 dias.
A do Mirassol é de R$ 3,8 milhões.
Há algo errado no paraíso.
E Casares vai fazer o que não queria.
Enfrentar e dispensar atletas conhecidos, que convenceu em jogar no São Paulo, prometendo times fortíssimos, capazes de várias conquistas.
A realidade bateu à porta do Morumbi...