Diniz sabe que está derrotado. Todo São Paulo quer Rogério Ceni
Mesmo sendo psicólogo, Diniz não conseguiu evitar o desespero. Foi expulso ao ver seu time, com dois a mais, só empatar com o Fortaleza de Ceni
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
O curso de psicologia de nada adiantou.
Fernando Diniz não conseguiu se controlar.
Bateu o desespero ao perceber o cenário.
Com dois jogadores a mais, nos 12 minutos finais da partida, comandando um elenco milionário, ele não conseguira vencer a partida fundamental para sua continuidade no São Paulo.
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Não agora.
Mas assim que o Brasileiro acabar.
Ele tinha de vencer o time comandado pelo treinador sonhado por Julio Casares e por Roberto Natel, os candidatos a presidentes do São Paulo, na eleição de dezembro.
Mas não conseguiu.
Rogério Ceni, mesmo sem o apoio da fanática torcida do Fortaleza, conseguiu montar uma equipe tática, impetuosa, valente.
Manteve o controle do jogo, e só permitiu o empate em 3 a 3 depois da expulsão do seu goleiro, Felipe Alves, expulso, com o auxílio do VAR. E também o ingênuo lateral Carlinhos, que demorou, de propósito, para ser substituído. E ainda xingou o inseguro Rodolpho Toski Marques.
Fernando Diniz terminou também recebendo cartão vermelho, por discutir com Toski, pedindo mais tempo de jogo.
O empate na primeiro embate pelas oitavas da Copa do Brasil foi inteiramente favorável a Rogério Ceni.
Não ao Fortaleza.
O time cearense com dois desfalques importantes terá de vir para São Paulo, no dia 25. A chance de acabar eliminado é grande.
O que é absolutamente normal, na comparação entre um elenco e outro.
Mas Ceni saiu aclamado na batalha de ontem.
Em um dos melhores jogos de 2020.
"A vontade que esse time tem de vencer e de se entregar dentro de campo, isso é inegável. A parte tática é o que ele se dedica, claro que sabemos que algumas equipes possuem um jogo tecnicamente às vezes melhor do que o nosso, mas a gente compete até o fim, isso deixa a gente orgulhoso", resumia, mais do que empolgado, Rogério Ceni, depois do empate.

Como, desde jogador é profundamente racional, Ceni deixou a estocada para o final.
"Com relação ao São Paulo, acho que eles se sentem favoritos, mas não costumamos desistir antes de jogar."
O sentimento dos candidatos à presidência do São Paulo, e dos seus grupos que o apoiam, é um só.
Ceni está amadurecido.
Os quase dois anos de Fortaleza, e a passagem-relâmpago no decadente Cruzeiro, serviram para amadurecê-lo.
Ele está pronto para um longo projeto no São Paulo.
Como Ceni 'deixou escapar' na entrevista ao Sportv.
Disse que gostaria de trabalhar em um clube que possa gastar R$ 100 milhões em reforços.
Como acontece com Sampaoli e aconteceu com Jorge Jesus.
E deverá se concretizar no São Paulo de 2021.
O cartão vermelho de Fernando Diniz revelou.
É difícil demais enfrentar o maior ídolo do São Paulo.
O homem que todos querem ver no seu lugar.
Ele está consciente.
Perdeu a grande chance de abalar essas convicções.
Entregar seu lugar a Ceni é só uma questão de tempo.
Esperar o Brasileiro acabar...
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