Cosme Rímoli Convocação de Diniz deixa claro. Seleção Brasileira está, de novo, aos pés de Neymar. Paquetá, investigado, ficou fora

Convocação de Diniz deixa claro. Seleção Brasileira está, de novo, aos pés de Neymar. Paquetá, investigado, ficou fora

Primeira convocação de Diniz. Conservadora. E com a grande aposta em Neymar. Copiando a Argentina. Paquetá de fora. Por conta da investigação de apostas na Inglaterra

  • Cosme Rímoli | Do R7

Como o blog antecipou, Diniz tentará reproduzir na seleção com Neymar a postura de Messi na Argentina

Como o blog antecipou, Diniz tentará reproduzir na seleção com Neymar a postura de Messi na Argentina

CBF

São Paulo, Brasil

Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Athletico), Ederson (Manchester City).
Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco); Caio Henrique (Monaco) e Renan Lodi (Marselha).
Zagueiros: Ibañez (Al-Ahli), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense).
Meio-campistas: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Joelinton (Newcastle) e Raphael Veiga (Palmeiras).
Atacantes: Antony (Manchester United), Gabriel Martinelli (Arsenal), Matheus Cunha (Wolverhampton), Neymar (Al-Hilal), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid) e Vini Jr. (Real Madrid).

Essa foi a lista da primeira convocação de Fernando Diniz como técnico da seleção brasileira.

Lista que pode chamar a atenção de muitos, por constarem os nomes de Nino e André, zagueiro e volante do Fluminense, clube que o treinador comanda junto com a seleção.

Mas são convocações que não merecem grande discussão. Serão dois reservas.

O que chama atenção é, como o blog havia antecipado, o retorno de Neymar à seleção brasileira, depois do fracasso no Catar.

Diniz fez questão de conversar com ele e deixou claro ao jogador que o plano será idêntico ao que a Argentina fez com Messi na última Copa.

O treinador interino, que tem enorme chance de chegar até os Estados Unidos, fará o time atuar tendo Neymar como referência. Pouco importa se ele estará em uma liga fraca do futebol mundial, a da Arábia Saudita.

O jogador garantiu que, se sentir que o treinamento do Al-Hilal é fraco, ele terá seu preparador físico particular para compensar. 

Diniz o quer como grande líder do Brasil.

Ele o vê, inclusive, como capitão da seleção nos Estados Unidos.

Ter o sonho de levantar a taça de campeão mundial é um grande estímulo para o midiático jogador.

"De fato, o Neymar externou todas essas coisas, o desejo de a gente trabalhar junto e lá no início a vontade de repensar a participação dele na seleção. Conversei com ele recentemente, e ele se mostrou muito disposto, extremamente feliz pela oportunidade de a gente construir uma história aqui na seleção. Vocês já sabem o que penso em relação a ele, mas vou repetir: é um jogador que é muito difícil aparecer outro. Um talento muito raro do futebol mundial e merece até o final de sua carreira, pelo imenso talento que ele tem, escrever o capítulo mais bonito da sua história. Que para mim ainda não foi escrito."

O segundo nome que vale a pena destacar é o de Paquetá. O meia estaria na lista divulgada hoje. Foi cortado por conta de investigações de envolvimento em apostas na Premier League. Não o próprio jogador, mas parentes do meia podem ter apostado em partidas de que Paquetá participou.

O Manchester City, que, a mando de Guardiola, estava tentando contratá-lo, desistiu. Até que as investigações sejam completadas.

Essa é a mesma postura da CBF.

Diniz o tirou da lista e colocou Raphael Veiga, do Palmeiras.

Paquetá assegurou à CBF que provará sua inocência.

A lista para os primeiros jogos da seleção nas eliminatórias, contra a Bolívia, em Belém, e diante do Peru, em Lima, foi conservadora.

Sem grandes surpresas.

Bento ganha a vaga de terceiro goleiro de Weverton, por jogar melhor com os pés e por ser mais jovem.

Diniz não quis ousar por conta da necessidade de resultados. Ele se conteve porque, no planejamento da CBF, o Brasil tem que disparar na classificação à Copa de 2026 e resgatar a credibilidade da seleção, muito abalada com os fracassos desde 2006.

Com esse elo entre Diniz e Neymar se mostrando forte, o treinador pode, sim, ficar. Na Espanha, não há nenhuma confirmação de que Carlo Ancelotti deixará mesmo o Real Madrid em junho de 2024.

Diniz está muito animado com a possibilidade.

E promete colocar o Brasil para atuar de forma ofensiva, seguindo o pedido do presidente Ednaldo Rodrigues.

O Brasil sofreu a reformulação esperada.

Veteranos como Thiago Silva, Everton Ribeiro e, pelo jeito, Weverton não serão chamados. Daniel Alves, por motivos óbvios (sua idade e prisão), também não veste mais a camisa da seleção.

Neymar viaja para a Arábia Saudita no avião do príncipe

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