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Cosme Rímoli - Blogs

Derrota vergonhosa. Diniz não ficará depois do Brasileiro

São Paulo mergulha na crise. Sexta partida sem vitória. Diretoria revoltada. Não há mais o sonho da conquista do Brasileiro. Clube terá novo técnico

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O fraquíssimo Atlético Goianiense deveria ter goleado o caótico São Paulo, de Fernando Diniz
O fraquíssimo Atlético Goianiense deveria ter goleado o caótico São Paulo, de Fernando Diniz

São Paulo, Brasil

Lastimável.

O São Paulo entrou de vez em parafuso.

O time de Fernando Diniz não só perdeu para o Atlético Goianiense, por 2 a 1, hoje em Goiás. 


A equipe paulista escapou de ser goleada pelo fraquíssimo time do Planalto Central.

Foi a sexta partida sem vitória, justo na reta final do Brasileiro.


O São Paulo, que foi líder do Brasileiro, com sete pontos de vantagem, agora está estagnado na quarta colocação.

Faltando apenas cinco partidas para o torneio acabar.


A péssima atuação, com o time sem vibração, entregue, deixa claro que Diniz perdeu o comando da equipe.

E que não seguirá no Morumbi.

Assim que acabar o Brasileiro, ele será dispensado.

Isso, se não sair antes.

A pressão é para a demissão imediata.

Revoltados, conselheiros que elegeram Julio Casares exigem a demissão de Diniz
Revoltados, conselheiros que elegeram Julio Casares exigem a demissão de Diniz

A nova diretoria, presidida por Julio Casares, está revoltada com os péssimos resultados.

E com atuações constrangedoras, como a de Daniel Alves.

Cada vez mais omisso.

Ele também pode ir embora após o torneio nacional.

Custa caro demais, R$ 1,5 milhão por mês, para seu futebol cada vez pior, como meio-campista.

E é inacreditável como o veterano não é substituído.

Segue 'intocável', desmoralizando ainda mais o técnico.

A pressão para a imediata demissão de Diniz, por conta dos conselheiros que elegeram Casares, é imensa.

Ele pode sair a qualquer momento.

A vitória seria vital para o São Paulo seguir brigando pelo título brasileiro.

Fernando Diniz preparou e escalou sua melhor equipe.

Mas da maneira mais previsível possível.

Coube a Marcelo Cabo, treinador do Atlético Goianiense apostar na marcação alta. E estava travada a insegura, e manjada, saída de bola, com troca de passes.

E demorou apenas vinte minutos para o time goiano sair na frente.

Em um escanteio cobrado por Janderson, com os jogadores do São Paulo mal posicionados, a bola sobrou para Natanael bater forte. A bola desviou em Arboleda e traiu Tiago Volpi.

Atlético Goianiense 1 a 0.

O time de Diniz se mostrava tenso, inseguro, afobado. Estava perdido em campo, marcando muito mal.

Cadê ele? Cada vez mais omisso, burocrata. Daniel Alves tem sido um peso no São Paulo
Cadê ele? Cada vez mais omisso, burocrata. Daniel Alves tem sido um peso no São Paulo

Foi quando Marcelo Cabo teve a péssima ideia de recuar seu time, para buscar os contragolpes. Atitude sem lógica alguma, que ressuscitou o São Paulo no jogo.

Mesmo assim, Gabriel Sara e Brenner seguiam péssimos. Apáticos. Juanfran outra vez mostrava não ter força física para atuar na lateral. E Daniel Alves, um mero 'carimbador de bola', burocrata, lento, sem imaginação. Jogador comum no meio de campo.

Reinaldo, sem tanto talento, seguia sendo o jogador que mais lutava.

E foi premiado, aos 39 minutos, aproveitando a marcação frouxa de Dudu, ele acertou um chute fortíssimo da entrada da área, indefensável para Jean. 1 a 1.

Nem com o gol caído do céu, o São Paulo se animou.

Voltou para o segundo tempo mais lento, desinteressado, cabisbaixo.

Marcelo Cabo se redimiu da bobagem do primeiro tempo, adiantando novamente seu time. E partiu para o sufoco contra o São Paulo.

Mesmo com Vitor Bueno no lugar do irreconhecível Gabriel Sara, o time de Diniz seguiu sem a menor criatividade.

O Atlético Goianiense pressionou, criou inúmeras chances.

Mas como conta com jogadores fracos, de nível técnico limitado, perdeu chances de golear.

Incrível o São Paulo se portava de forma submissa.

A justiça no placar demorou, mas veio.

Aos 42 minutos, Janderson, que teve a chance de marcar ou dar passes para quatro gols do Atlético, desta vez não teve coragem de errar.

Puxou contragolpe em velocidade e serviu para o consciente Chico.

O passe foi perfeito para Vitor de frente para o gol, livre.

2 a 1 Atlético Goianiense.

Vitor marcou o gol da vitória do Atlético Goianiense. Seu time poderia ter goleado
Vitor marcou o gol da vitória do Atlético Goianiense. Seu time poderia ter goleado

O São Paulo desaba no Brasileiro.

Contabilizará mais uma frustração nos nove anos sem títulos.

E, depois de Alexandre Pássaro...

Raí...

Fernando Diniz perderá seu emprego...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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