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Depois de fracassos e demissões, Fernando Diniz tenta reerguer sua carreira no Fluminense

Treinador, que já foi apontado como 'revelação', se perdeu. Preso a conceitos de Guardiola e com gênio explosivo, xingando jogadores, ele acumulou trabalhos fracos. Como no Santos e Vasco. Chance no Fluminense é decisiva

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Depois da negativa de Cuca, Fernando Diniz chega, com desconfiança, ao Fluminense
Depois da negativa de Cuca, Fernando Diniz chega, com desconfiança, ao Fluminense Depois da negativa de Cuca, Fernando Diniz chega, com desconfiança, ao Fluminense

São Paulo, Brasil

Com direitos a muitos palavrões, cortados, mas perceptíveis, o Fluminense divulgou o vídeo de confirmação. 

Fernando Diniz volta a ser seu treinador.

Depois da demissão sumária de Abel Braga, diante dos fracassos na 'pré-Libertadores' e na Copa Sul-Americana, a diretoria fez de tudo para contratar Cuca. Estava disposta a pagar salário milionário buscando a volta do treinador ao futebol.

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Depois da recusa, o diretor de futebol, Paulo Angioni indicou ao presidente Mario Bittencourt, o nome de Diniz. Treinador que fez um trabalho interessante no clube carioca. E está em baixa, acumulando fracassos.

No São Paulo chegou a dar esperanças no Brasileiro e na Libertadores. No Santos, seu trabalho foi pífio. Assim como no Vasco, disputando a Segunda Divisão.

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Depois de certo tempo sem trabalhar, o futebol brasileiro costuma 'perdoar' treinadores midiáticos e seus pecados.

Aos 48 anos, Fernando Diniz volta ao Fluminense por vários fatores.

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O primeiro é que ele conhece o clube. Foi jogador e técnico.

O segundo: está desvalorizado no mercado.

Aceitou receber perto de um terço do que foi oferecido a Cuca.

Terceiro: tem ótima relação com Angioni. Os dois são formados em psicologia e costumam conversar muito sobre o tema.

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O quarto motivo: o grande líder do elenco, Fred, acredita demais no trabalho de Diniz. Como fazia com Daniel Alves no São Paulo, Diniz sempre deu muito espaço para o veterano atacante se posicionar, ser o 'treinador' em campo do Fluminense.

O quinto motivo: a diretoria tem a certeza que está oferecendo um elenco muito melhor que Diniz teve para comandar do que em 2019.

Com capacidade até para ser o time técnico, de toque de bola consciente, que ele tanto luta para formar, desde que começou sua carreira, há treze anos.

A missão de Diniz é clara. 

Garantir uma vaga na Libertadores de 2023. Com jogadores como Felipe Melo, Fábio, Willian Bigode, Ganso, German Cano, Nino, a cobrança será forte.

Diniz vive em um momento decisivo na carreira.

Ele perdeu grande parte do prestígio que tinha como treinador.

Por derrotas absurdas contra equipes mais fracas, por pressionar que jogadores fracos tecnicamente saíssem jogando tocando bola desde a sua grande área.

Apesar de psicólogo, Diniz já se perdeu xingando jogadores. Deixando o clima tenso, sem confiança
Apesar de psicólogo, Diniz já se perdeu xingando jogadores. Deixando o clima tenso, sem confiança Apesar de psicólogo, Diniz já se perdeu xingando jogadores. Deixando o clima tenso, sem confiança

Além disso, ele se notabilizou por xingar, humilhar jogadores.

Como fez com Tchê Tchê e Luciano, no São Paulo.

Apesar de psicólogo, seu comportamento agressivo em relação ao próprio time assustou muitos dirigentes, que desistiram de contratá-lo.

O Fluminense faz uma aposta arriscada.

Fernando Diniz tem a grande chance de mostrar que não se perdeu.

Ao contrário do que mostrou no Santos e no Vasco.

Fez dois trabalhos pavorosos.

Por sorte, Diniz tem a proteção de parte importante da mídia.

Que se mostrou encantada por seus conceitos teóricos no São Paulo.

E que não se confirmaram na prática.

Que Diniz vá além dos palavrões, dos berros, com seus atletas.

Que perceba não estar comandando o elenco do Barcelona, de 2008.

E que seus conceitos de Pep Guardiola já completaram 14 anos.

Precisam se modernizar, aprimorar.

Tem a obrigação de montar um time intenso, vibrante.

Propositivo e reativo em 90 minutos.

Que defenda e ataque em bloco.

Abuse das triangulações pelas laterais.

Enfim, jogue de forma moderna.

Não apenas se apegue a conceitos em coletivas.

O futebol está cobrando há anos resultados de Fernando Diniz.

E ele não está conseguindo transformar a teoria em prática.

Daí a sequência de demissões.

E decepções...

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