De Bruyne, Lewandowski e Neuer. Europa despreza Neymar. De novo
Mesmo sem Cristiano Ronaldo e Messi, Neymar não conseguiu ficar entre os três finalistas do prêmio de melhor da Europa. Brasileiro colhe o que plantou
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Uma prévia do prêmio de melhor do mundo, da Fifa.
E nada favorável a Neymar.
Mesmo com a fraca temporada de Messi e o Barcelona e Cristiano Ronaldo, com sua Juventus, o brasileiro, que chegou à vice campeão da Champions, com o PSG, não figurou nem entre os três que disputarão o prêmio de melhor jogador da Europa.
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Lewandowski é o grande favorito para vencer o prêmio da UEFA.
Sua eficiência foi impressionante.
55 gols em 47 jogos: no Alemão, foram 34; na Copa da Alemanha, seis; e na Champions League, 15, igualando o recorde de Cristiano Ronaldo de gols em uma única edição.
Foi artilheiro e campeão de cada competição.
Ninguém jamais havia alcançado esse feito.
Não há possibilidade de perder o troféu.
O polonês de 31 anos chegou ao seu auge no Bayern.

O meia belga Kevin de Bruyne brigará pelo segundo posto.
O jogador do Manchester City não conquistou nenhum título na temporada 2019/2020. Mas mostrou desempenho excelente, principalmente antes da pandemia. Tem o aval de ter sido escolhido como o melhor jogador no disputado Campeonato InglêS.
De Bruyne disputará com Neuer.
O goleiro do Bayern se recuperou de grave lesão e fez uma temporada impressionante.
Foi primordial quando o clube alemão titubeou.
Suas saídas, cara a cara com atacantes adversários, salvaram muitas vezes o Bayer. Até mesmo na Champions.
Seguro, inteligente, ótimo como líbero.
Voltou a ser o melhor goleiro do mudo.
Neymar teve grande ascensão após a pandemia.
Durante o período que esteve se dedicando, com foco no treinamento, foi excelente para seu futebol.
Mas não para conseguir se impor a Lewandowski.
Pelo que fez com o PSG na reta final da Champions, não seria injustiça se estivesse no lugar de Kevin de Bruyne ou mesmo Neuer.

Só que na hora da eleição do melhor da Europa ou do mundo, título individual que nunca ganhou, também conta o comportamento.
Os chiliques, as brigas, as simulações, as farras, o exemplo fora de campo.
Tudo é levado em consideração.
Sua postura sempre o prejudicou nestas eleições.
Daí as consecutivas derrotas.
A nomeação dos três melhores da Europa de 2019/2020 foi só mais uma, que Neymar lametará quando abandonar o futebol.
Ele está no caminho dos 29 anos.
Sem Messi e o decadente Barcelona desta temporada, e Cristiano Ronaldo com a irregular Juventus, o momento era agora.
Desde 2011/2012, quando o troféu do melhor jogador europeu passou a ser entregue, o argentino e o português sempre estiveram entre os três melhores.
Desta vez não estão.
E nem assim chegou a vez de Neymar vencer.
Mesmo com seu excepcional talento.
Ele colhe o que plantou em 11 anos de carreira...
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