Daniel Alves ensinou o São Paulo a não sonhar. Lucas Moura é caro demais. Clube não apostará em investidores inexistentes

Dívida com Daniel Alves até janeiro de 2027, depois de pífia trajetória do midiático atleta, ensinou a direção do São Paulo. Nada de contratar e depois procurar investidores. Lucas Moura ficará para o futuro

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

12/01/2023 - 00h53 (Atualizado em 20/04/2024 - 03h54)

São Paulo, Brasil

Daniel Alves ensinou o São Paulo a não sonhar.

Não houve o efeito esperado no Morumbi com o anúncio de que o Tottenham não renovará o contrato de Lucas Moura.

Nada de euforia, apesar de ele garantir que voltará ao clube antes de encerrar a carreira.

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O presidente Julio Casares nem cogita repetir o presidente Leco, de triste lembrança para os são-paulinos, e criar, com o departamento de marketing, um "plano" para trazer o atacante. E apostar que investidores fariam fila para pagar os salários de Lucas, tendo como recompensa o direito de usá-lo como garoto-propaganda.

Foi nessa aposta alucinada que o clube se meteu quando contratou Daniel Alves.

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E vai pagar R$ 400 mil por mês, até janeiro de 2027.

Quando sua carreira estiver encerrada e ele tiver 43 anos.

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Daniel Alves foi contratado em agosto de 2019.

O acordo não pode ser esquecido.

A direção do São Paulo acreditava que tinha descoberto uma fórmula mágica para ter o jogador. Fez a maior festa na história do clube para um atleta que chegava.

Por volta de 45 mil pessoas estiveram no Morumbi. Pagaram R$ 5 apenas para assistir ao atleta colocar a camisa tricolor.

Acreditavam estar vendo uma celebração histórica.

Erraram feio.

Pior, só os dirigentes.

Não surgiu empresa nenhuma interessada em pagar os salários do jogador. O clube se viu preso a um dos melhores laterais-direitos da história do futebol brasileiro, mas que se negava a atuar na sua posição. Queria ser segundo volante. E se poupar para a Copa do Catar, pois tinha certeza de que seria convocado por Tite. A posição de lateral no futebol moderno é muito desgastante.

Quanto ao dinheiro, R$ 1,5 milhão por mês.

O resultado foi pífio.

O São Paulo se viu preso a uma dívida de R$ 43,5 milhões. O contrato de dois anos e cinco meses iria até o fim do ano passado.

Os resultados foram pífios.

Daniel Alves foi um meio-campista comum, fraco até.

Não se tornou o sonhado grande líder. Até porque ele não exerceu liderança por onde passou. Estava acostumado a ser coadjuvante no Bahia, Sevilha, Barcelona, Juventus e PSG. Não foi diferente no São Paulo, mesmo com a camisa 10 e a faixa de capitão.

Estava no time campeão paulista de 2020.

Partidas ruins, com o time decepcionando, ele ironizando as cobranças, acabaram por precipitar sua saída.

Sem investidores, o clube teve de se amarrar a um compromisso de cinco anos pagando R$ 400 mil, a cada 30 dias, até janeiro de 2027.

Casares não quer nem ouvir planos de marketing que envolvem Lucas Moura.

Dirigentes do São Paulo sabem. Daniel Alves foi um dos maiores erros da história do clube

O atacante do Tottenham recebe R$ 2,2 milhões na Inglatterra.

Devendo mais de R$ 700 milhões, o São Paulo hoje não pagaria nem a metade ao jogador.

Lucas e seu estafe sabem bem disso.

E planejam atuar no exterior por pelo menos mais duas temporadas.

Voltar para o Brasil e ganhar metade do salário não faz parte do planejamento de carreira do atacante.

Daniel Alves saiu do São Paulo em setembro de 2021.

Mas sua péssima passagem jamais será esquecida.

Pelo pior contrato já feito pelo clube, levando em conta a produtividade/expectativa do jogador.

Terá até janeiro de 2027 para pagar por seu erro.

Daí nem cogita fazer algo parecido com Lucas Moura.

Apostar em "investidores" inexistentes...

Tenista mais polêmico do mundo revela problemas com álcool no início da carreira

Nick Kyrgios
Conhecido por ser um dos tenistas mais polêmicos do mundo, o australiano afirmou que estava com a vida "fora de controle" no início da carreira. Ele afirmou que bebia todas as noites, após sofrer pressões, e que os amigos ativavam a localização do telefone para encontrá-lo no fim dos dias

'Os primeiros quatro ou cinco anos de minha carreira foram caóticos. Quando eu só tinha o Horse [o agente] no circuito comigo, cuidando de mim, éramos basicamente só eu e ele. Ele podia ver a minha saúde mental em declínio a cada semana. Minha vida estava fora de controle. Eu bebia toda noite', disse o atleta no primeiro episódio de Break Point, série de streaming que será lançada nesta sexta-feira (13)

O tenista, que busca o primeiro Grand Slam de sua carreira, explicou que a vida mudou — para pior — quando venceu Rafael Nadal em Wimbledon, em 2014. O tenista, de 27 anos, disse: 'Passei de ninguém sabendo quem eu era para pessoas acampando do lado de fora da minha casa. Essa partida mudou tudo. Daquele dia em diante, minha expectativa de ser a próxima grande atração era enorme'

O amigo e agente de Kyrgios, Daniel Horsfall, e a mãe, Norlaila Kyrgios, deram depoimentos sobre as noitadas do atleta. Horsfall afirmou que costumava manter a localização do atleta no celular para conseguir encontrá-lo antes de uma partida

O australiano disse que o momento duro o fez refletir sobre a relação com o tênis e que procurava uma vida mais 'normal'. Ele ressaltou que não poderia ser um atleta que viaja o ano todo pelo mundo, por conta da família. 'Não poderia fazer isso. Eu valorizo demais minha família, meus amigos mais próximos e Cosi [sua namorada] para pôr o tênis à frente de tudo isso. Não acho que é saudável', declarou

Considerado um atleta habilidoso, o australiano coleciona polêmicas dentro e fora das quadras. Em 2015, foi impedido de participar da Copa Davis para se concentrar no desenvolvimento 'pessoal'. Em 2019, acertou propositalmente uma bola em Rafael Nadal e se recusou a pedir desculpas

'Pedir desculpas pelo quê? Eu não ligo. O cara tem quantos Grand Slams, quanto dinheiro na conta? Eu acho que ele pode aguentar uma bolada no peito, irmão. Não vou me desculpar com ele. E, sim, eu queria acertá-lo bem no peito', disse Kyrgios sobre o espanhol. Nadal respondeu que, por ser profissional, sabe se defender da bola com velocidade, mas que o publico não tem a mesma habilidade: 'Eu não acho que Nick faça isso para provocar seus adversários, mas a verdade é que em alguns momentos ele é perigoso'

No mesmo ano, Kyrgios foi suspenso por 16 semanas por mau comportamento. No Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, em 2019, ele quebrou duas raquetes no vestiário, cuspiu na direção do juiz que decretou sua derrota para o russo Karen Kachanov e xingou os adversários diversas vezes

Apesar de ter criticado festas de outros tenistas durante o período de isolamento da Covid-19, Kyrgios defendeu Djokovic quando o sérvio foi deportado da Austrália por não ter se vacinado. "Surgiu uma ‘amizade’ entre nós agora. Vou chamá-lo para jogar duplas em algum torneio", brincou

Kyrgios também causa nos relacionamentos amorosos. Em outubro de 2021, a então namorada, Chiara Passari, publicou uma foto dele na cama com outra mulher e escreveu: 'Aquela mulher nua na cama com ele não sou eu. Acredito que isso esclareça as coisas'. Meses depois, o casal teve outra briga pública, e o tenista respondeu: 'Cala a boca e me deixa em paz'

Sem pressão consigo mesmo, Kyrgios busca diversão em quadra. O tenista venceu nas duplas do Australian Open de 2022, ao lado de Thanasi Kokkinakis, mas ainda não conquistou títulos no Grand Slam simple. 'Eu realmente tento não ter mais expectativas sobre as minhas partidas. Eu apenas quero ir lá e me divertir, tirar a pressão, e assim eu posso ter uma vida mais normal. É muito melhor assim', afirmou

Nick Kyrgios Conhecido por ser um dos tenistas mais polêmicos do mundo, o australiano afirmou que estava com a vida "fora de controle" no início da carreira. Ele afirmou que bebia todas as noites, após sofrer pressões, e que os amigos ativavam a locali...

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