Cuca tem um bom motivo para não trabalhar em 2022. Espera suceder Tite na Seleção
Cuca recusou trabalhos em 2022 não só por problemas de saúde na família, mas também para descansar. E estar preparado, caso se realize seu maior sonho como treinador: ser chamado para comandar a Seleção Brasileira depois da Copa
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Cuca recusou ainda ontem o Fluminense.
O atual treinador campeão brasileiro está sem trabalhar desde dezembro do ano passado.
Desde então, recusou conversas com o Corinthians, Grêmio e Internacional.
Ele enfrenta problemas de saúde na família.
A situação não é nova.
Desde 2015, ele teve de abandonar quatro trabalhos por questões familiares.
Cuca já deixou Shandong, Palmeiras, Santos e Atlético Mineiro.
O seu empresário, Eduardo Uram, disse à direção do Fluminense que ele só voltará a trabalhar em 2023.
A diferença em relação às outras situações é clara.
E vai além dos seus problemas particulares.
Cuca sabe ter defensores na CBF.
Se na entidade há quem queira um treinador estrangeiro para substituir Tite, com preferência para Jorge Jesus, outros dirigentes, defensores de técnicos nascidos no país à frente da Seleção, insistem que Cuca é um "ótimo nome".
Campeão da Libertadores, bicampeão brasileiro, da Copa do Brasil, tetracampeão mineiro, campeão carioca...
Seu currículo é levado em consideração na CBF.
Além disso, Tite, nacionalista, defende a escolha de um treinador brasileiro para ser seu sucessor, depois da Copa do Mundo, quando não trabalhará mais na Seleção.
E ele sabe disso.
Seleção Brasileira sempre foi um grande sonho de Cuca.
Resolvido financeiramente, ele pode esperar tranquilo até depois da Copa do Catar.
E, só depois da escolha do substituto de Tite, escolher para onde vai.
Até porque recusou sondagens do exterior, desde que saiu do Atlético.
Por tudo isso, a recusa imediata ao Fluminense.
E a qualquer clube que tentar contratá-lo antes do fim da Copa do Mundo...
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