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Cosme Rímoli - Blogs

Cuca sabotou o Santos. Palmeiras bicampeão da Libertadores

O treinador foi expulso infantilmente. Seus jogadores se perderam. E o Palmeiras marcou o gol do título aos 53 minutos do segundo tempo

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Breno Lopes. Palmeiras se aproveitou da distração fatal do Santos. Culpa de Cuca
Breno Lopes. Palmeiras se aproveitou da distração fatal do Santos. Culpa de Cuca

São Paulo, Brasil

Cuca sabotou o Santos na final da Libertadores.

Em uma decisão muito equilibrada, de enorme marcação, o treinador fez enorme bobagem.]

Decidiu fazer cera, evitar a cobrança de um lateral. Se embolou com Marcos Rocha. E foi expulso.


Seu time, dependente psicologicamente do técnico, não conseguiu recupera a consciência tática.

E em seguida, mal posicionado, acabou tomando o gol de Breno Lopes, aos 53 minutos do segundo tempo, quando todos acreditavam que viria a prorrogação.


Gol decisivo, fundamental.

O Palmeiras é bicampeão da Libertadores da América.


Estará buscando seu sonhado Mundial de Clubes, no Catar.

Cuca e Abel Ferreira sabiam da responsabilidade da final.

E optaram por montar suas equipes preocupadas em, primeiro marcar, anular o adversário, não sofrer gols, e depois tentar ganhar a decisão.

Para isso, sacrifícios.

Em um descuido imperdoável, Breno Lopes ganhou de cabeça de Pará, baixo e mal colocado
Em um descuido imperdoável, Breno Lopes ganhou de cabeça de Pará, baixo e mal colocado

O português Abel decidiu optar pela força física da juventude. Não escalou Felipe Melo. Optou por Danilo, ao lado de Gabriel Menino e Zé Rafael. Para travar a intermediária. Principalmente as descidas em diagonal da direita para o meio, de Marinho e da esquerda para o meio, de Soteldo.

Cuca radicalizou.

Começou o jogo sem o atacante Lucas Braga. Espelhou o Palmeiras, também com três volantes. Sandry, Pituca e Alison.

Os dois times montados no 4-1-4-1. 

Ou seja muita marcação na intermediária, compactados.

Com a exigência dos técnicos de não permitir a articulação de contragolpes.

Liberaram as insistentes e irritantes faltas.

Os dois times tensos, travados de nervosismo.

Para piorar calor intenso no Maracanã, o que diminuia o ritmo do jogo.

Pareciam ter combinado que a final iria para a prorrogação.

O resultado foi um primeiro tempo lastimável.

Amarrado, sem emoção, picado, com faltas e mais faltas.

Os dois sistemas defensivos se impuseram. 

Marinho foi anulado pela fortíssima marcação palmeirense. Mérito de Abel Ferreira
Marinho foi anulado pela fortíssima marcação palmeirense. Mérito de Abel Ferreira

Marcos Rocha e Pará, que seriam explorados por Cuca e Abel, estavam muito bem cobertos.

O Santos teve mais posse de bola, 60%, contra o Palmeiras mais encolhido.

Mas sem chances reais. 

Weverton e John não trabalharam.

Na segunda etapa, o mesmo desenho tático.

A decisão era um péssimo espetáculo que a Conmebol mostrava para 191 países.

Até os 27 minutos, quando Cuca teve mais coragem, tirou Sandry e colocou Lucas Braga.

O que abriu mais o jogo.

E logo quatro minutos depois, Pituca acertou um chute muito forte da entrada da área, Weverton rebateu e Felipe Jonatan ficou com o rebote e bateu, a bola passou muito perto do gol palmeirense.

Os times estavam muito preocupados em não tomar gol.

Esqueceram os seus sistemas ofensivos, que os levaram à decisão da Libertadores.

Abel Braga logo respondeu, surpreendendo.

Tirou o versátil Gabriel Menino e colocou o velocista Breno Lopes.

A partida caminhava de maneira paquidérmica para o 0 a 0.

Quando Cuca se expôs.

Decidiu segurar a bola em um mero arremesso na lateral.

Marcos Rocha o empurrou. 

E houve uma confusão desnecessária, que acabou com a expulsão do treinador, aos 50 minutos.

Cuca provocou sua infantil expulsão. Distraiu seu time, que perdeu a Libertadores
Cuca provocou sua infantil expulsão. Distraiu seu time, que perdeu a Libertadores

A saída do técnico acabou por desconcentrar o time santista.

E três minutos depois, Rony acertou um cruzamento maravilhoso da intermediária.

A bola foi perfeita para a cabeçada de Breno Lopes, que ganhou de Pará.

Indefensável para John.

1 a 0, Palmeiras.

Gol do título.

Veio o bicampeonato da Libertadores.

Repetiu 1999.

Vai disputar o Mundial de Clubes, no Catar.

A tola briga de Cuca custou caríssimo ao Santos.

O futebol não perdoa...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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