Cuca é responsável pela avalanche. Santos massacrou o Grêmio
Depois de oito anos, o Santos volta a ser semifinalista da Libertadores. Venceu de forma impressionante o Grêmio. 4 a 1, na Vila Belmiro
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Atuação impressionante do Santos.
Tratou o Grêmio como time pequeno na Vila Belmiro.
Goleada sensacional por 4 a 1.
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E, depois de oito anos, está na semifinal da Libertadores da América.
Enfrentará Boca ou Racing.
Cuca foi brilhante contra o time de Renato Gaúcho.
Aliás, já havia sido melhor, em Porto Alegre, no empate em 1 a 1.
Dos 15 jogos entre eles, Cuca venceu dez. Empataram quatro partidas. E Renato Gaúcho venceu apenas um.
Hoje, Alexi Stival fez sua equipe colocar toda a intensidade, coragem, velocidade e personalidade diante de um time mais técnico, que esperava vencer o jogo com o domínio da bola, com ritmo lento.
Colocou Alisson marcando individualmente Jean Pyerre. E o anulou. Acabando com os neurônios na armação de jogadas ofensivas gaúchas.
Bastaram 11 segundos, para o atrevido e cada vez melhor, Kaio Jorge, marcar 1 a 0.
Em um erro de passe absurdo de Jean Pyerre, no contrapé de David Braz, presente para o jovem atacante santista.
Foi o quinto gol mais rápido da Libertadores, o mais veloz da história feito por um time brasileiro na competição, e teve efeito imediato.
Deu muito mais confiança ao time paulista e perturbou o gaúcho.
Tudo desmoronaria, depois de um contragolpe que merece estar em qualquer aula para treinador no mundo. Sandry deu ótima bola para Lucas Braga, que fez o que quis com Orejuela, e serviu para o melhor jogador do Brasil. Marinho explodiu a bola nas redes de Vanderlei. 2 a 0, aos 16 minutos de jogo.
Renato Gaúcho escancarou o seu time.
Trocou defensores, marcadores, por atacantes, meias.
Mas nada conseguiu diante do time santista muito bem colocado, em um versátil 4-1-4-1.
E em um mero escanteio batido à meia altura, por Marinho, Madson desviou e Kaio Jorge marca. 3 a 0, aos oito minutos do segundo tempo.
Só aos 35 minutos, Ferreira conseguiu ir para a linha de fundo e cruzou para cabeçada firme de Thaciano. 3 a 1.
Quando havia a mínima possibilidade de reação, o Grêmio pagou o preço por estar aberto.
Jean Mota, que entrou no lugar de Marinho, contundido, entrou livre, pela esquerda. Cruzou com talento na cabeça de Laércio. A cabeçada saiu cruel, fortíssima. Sem chance para Vanderlei. 4 a 1, Santos, aos 38 minutos.
Vaga resolvida para a semifinal da Libertadores.
De forma brilhante, não só pelo jogo.
Mas por todas as dificuldades que Cuca enfrentou. Atrasos constantes de salários, atletas deixando o clube sem pagamento. Multa na Fifa. Proibição de contratação. Covid de Soteldo. Covid do próprio Cuca.
Vitória da superação.
Está, com justiça, na semifinal da Libertadores.
O Grêmio, pelo segundo ano seguido, passa vergonha contra brasileiros.
Em 2019, saiu eliminado depois de goleada para o Flamengo, 5 a 0.
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