Crefisa deixará o Palmeiras. Leila se afastará do futebol em 2027. Em 2025 quer maior patrocínio do Brasil. Casa de apostas não é prioridade
O blog descobriu detalhes do futuro da presidente palmeirense. Ela é franca favorita para a reeleição e ‘completar seu ciclo’ no final de 2027. E seguir sua vida longe do futebol. Primeiro, quer tirar a Crefisa como patrocinadora. E buscar outra empresa. Já em 2025
Cosme Rímoli|Do R7
Foram mais de R$ 1,1 bilhão desde 2015.
Dinheiro fundamental na estruturação do Palmeiras pós-Allianz Parque.
O patrocínio da Crefisa deu a base financeira para o futebol, aliado às receitas do novo estádio, da transmissão de tevê.
O clube paulista não só se valorizou, comprou jogadores, mas montou a infraestrutura, digna dos mais avançados centros de treinamentos europeus.
Assim como também montou a melhor captação e locais de treinamentos de jovens estrelas da América do Sul.
O Palmeiras também foi sensacional para a Crefisa.
A exposição acabou sendo fantástica.
Publicitários garantem que foi muitas vezes maior do que o R$ 1,1 bilhão investido.
Leila Pereira se tornou dirigente de futebol.
Mas antes disso, por anos e anos, foi empresária.
E ela leu o cenário com precisão.
Vai completar 60 anos em novembro.
Seu marido, José Roberto Lamacchia, 78 anos.
São bilionários.
Os dois assumiram o patrocínio do Palmeira em 2015.
Leila já tinha aspiração política, mas ficou ainda mais determinada depois de uma briga ferrenha com o ex-presidente Paulo Nobre, que duvidou de seu poder de articulação.
Ela foi a conselheira mais votada da história.
E se tornou a primeira mulher presidente do Palmeiras, em 2021.
Sem chance, a oposição não quis nem concorrer e ela ganhou o cargo por aclamação.
Seu mandato termina em dezembro deste ano.
Se lançou ontem, como franca favorita, para ficar até 2027.
Ela terá 63 anos no final do eventual segundo mandato.
Seu marido, 81 anos.
O plano de Leila é tornar o Palmeiras nestes próximos três anos o mais próximo possível de uma empresa.
A vida financeira do clube estar garantida e bem gerida, independentemente de quem a suceder.
Neste início de desvinculação, o primeiro passo é tirar a Crefisa como patrocinadora máster do futebol masculino.
Por dois motivos muito simples.
O primeiro é que o retorno já foi alcançado.
O segundo está no fato de o futebol estar muito mais caro.
Entre bônus e contrato fixo, a Crefisa banca R$ 81 milhões por ano.
O Flamengo já recebe R$ 105 milhões da Pixbet.
O Corinthians, R$ 103 milhões da Esportes da Sorte.
Leila não quer gastar tanto.
A Crefisa deixará de patrocinar o Palmeiras depois de nove anos.
Mas Leila já incumbiu seus dirigentes de buscar no mínimo patrocinadores que, exclusivos, ou não, cheguem a R$ 150 milhões anuais.
Embora tenha a Esportes da Sorte bancando o time feminino, Leila não quer priorizar casa de apostas como patrocinadora máster do Palmeiras masculino.
Conselheiros que apoiam a dirigente também não querem site de acompanhantes na camisa do Palmeiras, como a Fatal Model.
Leila quer deixar o futebol em 2027.
E mantendo como treinador Abel Ferreira.
O técnico português sabe muito bem dos planos da dirigente.
Leila sabe que fez história no Palmeiras.
Se impôs em um mundo absolutamente machista.
Depois da reeleição não vê sentido em seguir no futebol.
Lutar pela CBF, como sugerem alguns dos seus aliados, seria muito desgastante.
E quase impossível, porque ela sabe que a eleição está nas mãos dos presidentes de Federações, que se revezam no poder.
“Eu acredito que tudo na vida tem um ciclo. Eu acho que o ciclo da Crefisa pode estar se encerrando na camisa do Palmeiras. Eu acho que tudo tem um ciclo na vida, tá? Eu acho que das minhas empresas, eu acho que nós fizemos muito, não é?
“Pelo Palmeiras.
“O Palmeiras também fez muito pelas minhas empresas.”
O primeiro passo de despedida já foi dado.
Antes, ela quer desfrutar mais três anos de poder...
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