Corinthians ganha ‘reforço’ que considerava perdido. Shakhtar aceita novo empréstimo de Maycon. Era o desejo para a Libertadores
Ramón Díaz havia pedido para a diretoria buscar a renovação do volante Maycon. O treinador gosta muito da competitividade do jogador. E, pelo quarto ano seguido, ficará no Corinthians
Cosme Rímoli|Do R7
Mais um volante competitivo, vibrante, habilidoso.
Esse era o pedido de Ramón Díaz para a Libertadores.
O argentino quis se informar com o executivo de futebol, Fabinho Soldado, sobre Maycon.
Ramón sabia que ele estava recuperado de sua delicada reconstituição dos ligamentos cruzados do joelho direito.
O meio-campista não entra em campo desde maio de 2024.
Fabinho acionou a direção corintiana.
E consultou o Shakhtar Donetsk se haveria a chance de novo empréstimo.
Os ucranianos só exigiram os mesmos 500 mil euros, cerca de R$ 3,8 milhões, que o clube paulista pagou para ficar com ele em 2024.
Negócio fechado.
O volante também queria ficar no Corinthians.
Ele e sua família não desejavam voltar para a Ucrânia, com medo do confronto bélico.
De acordo com o departamento médico, a cirurgia e a recuperação foram perfeitas.
Maycon já poderá participar da pré-temporada com o time.
Na verdade, ele está treinando sozinho, para jogar ‘o mais rápido possível’.
Um atleta com seu potencial, de 27 anos, não sairia por menos de R$ 18 milhões, de acordo com empresários brasileiros.
O Corinthians acaba fazendo uma ótima transação.
O grande detalhe desse negócio é que o Shakhtar havia sido sondado por outros clubes brasileiros.
A própria direção corintiana chegou a considerar o jogador ‘perdido’.
Mas foi Maycon quem insistiu para seguir no Corinthians.
A negociação foi acertada nas últimas semanas de 2024.
Se conseguir mostrar o mesmo futebol antes da cirurgia, será um excelente negócio.
Seus treinamentos estão deixando a Comissão Técnica corintiana mais que animada.
Ramón terá o volante que precisava.
E mais do que entrosado com o Corinthians, onde nasceu para o futebol…
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.