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Corinthians faz de tudo para trazer Jô. Só que ele negocia com Emirados

Aos 33 anos só quer voltar para o Brasil para encerrar sua carreira. Ele está rescindindo com o futebol japonês. Mas busca dois anos a mais no Exterior

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Para travar o sonho de Andrés, Jô negocia volta para os Emirados Árabes
Para travar o sonho de Andrés, Jô negocia volta para os Emirados Árabes

São Paulo, Brasil

No final de 2017, Jô vivia momentos de êxtase.

Campeão Brasileiro.

E primeiro jogador da história do Corinthians a terminar a competição nacional como artilheiro.


Foi um choque quando o clube anunciou que o havia vendido para o Nagoya Grampus. Por 10 milhões de dólares, cerca de R$ 56 milhões.

Mas, Jô, que recebia R$ 350 mil no Parque São Jorge, quis a ida ao Japão. A oferta era irrecusável.


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R$ 20 milhões por duas temporadas, sem impostos. Mais R$ 15 mil por vitória, desde que estivesse em campo.

O time que havia voltado da Segunda Divisão mostrava futebol instável. E, tudo piorou para Jô quando, em setembro de 2019, o italiano Massimo Ficcadenti foi contratado.


E uma das suas primeiras providências foi deixar Jô na reserva.

O relacionamento entre os dois sempre foi péssimo.

E ficou insuportável nesta temporada.

Jô está acertando a rescisão de contrato.

Não quer ficar mais no Japão.

Nem Ficcadenti o quer no elenco.

Andrés Sanchez soube dessa situação.

E está fazendo o máximo para que o atacante volte.

O presidente vive péssimo momento nos bastidores do clube.

As dívidas por conta do Itaquerão, o fraco elenco, eliminado na Pré-Libertadores, péssimo trabalho de Tiago Nunes. Tudo se junta para deixar o dirigente isolado, questionado, perdendo apoio.

Jô amenizaria as inúmeras críticas à atual administração de Andrés Sanchez
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O iraniano naturalizado inglês, Kia Joorabchian, segue como um dos empresários de Jô. Ele e Andrés são amigos íntimos.

O presidente corintiano disse a Kia que precisa do atacante no Corinthians.

Mas acontece que Jô não quer voltar.

Ele acredita que poderá firmar um último contrato lucrativo na carreira.

Aos 33 anos, ele deixou uma boa impressão no Al-Shabab, dos Emirados Árabes.

E é com este clube que Kia negocia.

Sem vínculo, com a rescisão assinada, a volta para os Emirados Árabes é muito mais fácil.

Andrés segue insistindo.

Mas familiares de Jô, muito ligados ao Corinthians, garantem que, mesmo se não der certo nos Emirados, o jogador quer seguir no Exterior.

Seus planos é voltar ao Brasil com 35 anos, jogar mais dois e se aposentar.

De preferência no Corinthians, onde começou.

Só uma proposta milionária o faria voltar antes.

E, hoje, o clube de Andrés não tem como fazer...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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