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Conmebol admite. Expulsão de Plata, do Flamengo, contra o Estudiantes, foi um erro. Mas a chance de anulá-la é remota. Clube carioca pede ajuda à CBF

A direção do clube carioca quer o apoio da CBF para pressionar a Conmebol. E que a entidade sul-americana repita o que fez com Dedé, que jogava no Cruzeiro, em 2018. Teve sua expulsão anulada

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Conmebol reconhece que a expulsão do jogador Plata, do Flamengo, foi um erro.
  • O árbitro Andrés Rojas se equivocou em uma jogada entre Plata e o defensor do Estudiantes.
  • Flamengo busca apoio da CBF para anular a expulsão e evitar prejuízos em jogos futuros.
  • Direção do Flamengo critica a arbitragem e aponta a falta de pênalti em lance durante a partida.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Plata foi expulso de forma injusta. Ele não solou Facundo Rodríguez Gilvan de Souza/Flamengo

No final desta manhã de sexta, a Conmebol se rendeu.

As imagens eram claras demais.

E confirmou que a expulsão de Plata foi um erro.

O árbitro Andrés Rojas se equivocou na dividida entre o atacante equatoriano e o defensor argentino Facundo Rodríguez.


“O atacante rubro-negro joga a bola. Posteriormente, o defensor de camisa branca chuta a bola e ambos caem no chão, não configurando infração do atacante. O árbitro observa a ação e sanciona incorretamente o jogador rubro-negro, expulsando por duplo cartão.”

A entidade deixa claro o absurdo que aconteceu ontem no Maracanã.


Mas avisa que o VAR não poderia interferir.

“Vale esclarecer que, de acordo com o protocolo VAR e as regras do jogo, o VAR poderá interferir apenas em incidentes das quatro considerações revisáveis, que são gols, pênaltis, cartão vermelho direto e confusão de identidade. Por não configurar nenhum desses incidentes, já que não é uma infração de cartão vermelho direto, o VAR não pode interferir.”


A análise foi feita no próprio site da entidade.

Postura que reforça a vontade da cúpula do Flamengo em exigir apoio da direção da CBF. Quer a anulação do segundo amarelo de Plata. Pede que a expulsão não seja considerada e ele possa jogar na próxima quinta-feira, na Argentina.

E a direção rubro negra quer repetir o que fez o Cruzeiro, em 2018, quando em uma disputa de bola, o zagueiro Dedé deu uma cabeçada no goleiro Andrada. O árbitro paraguaio Éber Aquino expulsou o brasileiro.

Usando o apoio da CBF, a direção cruzeirense pressionou e a Conmebol anulou o cartão.

No caso de ontem é muito mais difícil. Porque o erro de Andrés Rojas é grave, mas não tão descabido quanto o que aconteceu em 2018.

“Vamos pedir à Conmebol que analise bem o que se passou ali dentro. Um pênalti em nosso favor que é transformado na expulsão do Plata, que além de nos prejudicar neste jogo, vai nos prejudicar na volta.

“No lance do gol deles, a bola bate no braço do jogador do Estudiantes. Isso não pode ser por acaso. Mais uma vez, uma equipe que tem muito mais posse de bola, que joga muito mais ao ataque, tem mais cartões amarelos do que a outra equipe.

“Acho que é escandaloso e vergonhoso, na maior competição da América do Sul, nós continuarmos a assistir a coisas dessas.

“Para o jogo da volta isso não pode repetir, e é importante alguém vir aqui falar, apesar de eu querer dizer outras coisas, mas vou ficar com o escândalo que se passou ali dentro”, desabafou o diretor de futebol do Flamengo, José Boto.

Além da expulsão, o comando do Flamengo reclama de um pênalti não marcado. Em Samuel Lino, após entrada de Lucas Piovi.

Até o sempre equilibrado Filipe Luís detonou o árbitro colombiano.

“Infelizmente hoje o árbitro quis ser protagonista do jogo. O árbitro que quer ser protagonista, apita desconcentrado, não olha os lances que têm que olhar. Essa arrogância e essa prepotência do senhor Andrés faz com que várias famílias saiam daqui prejudicadas.”

A vitória do Flamengo diante do Estudiantes foi ‘apenas’ por 2 a 1. O clube brasileiro poderia ter uma vantagem muito maior, para lutar pela semifinal da Libertadores.

Mas o árbitro Andrés Rojas não permitiu.

Até a Conmebol já admitiu...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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