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Clubes duvidam que a FPF mantenha jogos. E planejam folga

Dirigentes pressionam o presidente Reinaldo Carneiro Bastos. Ele terá de definir hoje se o Paulista continuará no fim de semana. Clubes não acreditam

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O presidente da FPF pressionado pelos clubes. Querem hoje a definição se o Paulista vai continuar
O presidente da FPF pressionado pelos clubes. Querem hoje a definição se o Paulista vai continuar O presidente da FPF pressionado pelos clubes. Querem hoje a definição se o Paulista vai continuar

São Paulo, Brasil

Clássico: São Paulo e Palmeiras, depois de amanhã, sábado, dia 20.

Ponte Preta e Santos, também sábado.

Mirassol e Corinthians, domingo.

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Esses são os jogos que a tabela do Campeonato Paulista prevê para o final de semana.

A quinta rodada do torneio.

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O governo estadual proibiu eventos esportivos em São Paulo, até, pelo menos, o dia 30 de março.

Por conta do terrível avanço da pandemia da Covid-19.

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A cúpula da Federação Paulista jurou que o torneio iria seguir, de qualquer maneira.

Em outro estado.

Ouviu recusas do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Espírito Santo. 

Segue com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul como possibilidades.

Mas lida com a realidade dos custos.

Porque são oito partidas por rodada.

Precisaria bancar a viagem e hospedagem de 16 equipes, que levariam, na média, 40 pessoas.

Ou seja, 640 pessoas.

Mais 16 equipes de arbitragem e fiscais.

Pode se acrescentar mais 96 pessoas.

Ou seja, seriam 736 os envolvidos em oito jogos.

Viajando, no auge da pandemia.

Crespo já cobrou a diretoria do São Paulo. Quer saber: haverá ou não o clássico contra o Palmeiras?
Crespo já cobrou a diretoria do São Paulo. Quer saber: haverá ou não o clássico contra o Palmeiras? Crespo já cobrou a diretoria do São Paulo. Quer saber: haverá ou não o clássico contra o Palmeiras?

Seria impossível como garantir VAR em todos as partidas.

Tanto no Mato Grosso como no Mato Grosso do Sul.

O sonho da FPF seria criar uma bolha, com os clubes instalados em um estado onde o futebol está liberado e manter as três próximas rodadas.

Ao todo seriam 24 jogos.

Os dirigentes dos clubes grandes querem hoje a definição pública do presidente da Federação, Reinaldo Carneiro Bastos, que segue ainda revoltado com a proibição dos jogos em São Paulo.

Na surdina, de maneira discreta, os técnicos dos clubes grandes já trabalham com a possibilidade de folga neste final de semana.

Eles já têm a programação do que fazer.

Seu atletas deverão treinar e descansar no domingo.

Os dirigentes querem a definição oficial de Reinaldo.

E já trabalham com a possibilidade da rodada ser adiada.

Dentro da proibição de eventos esportivos em São Paulo há ainda as rodadas nas próximas quarta e quinta-feiras. E do final do próximo fim de semana.

A Federação Paulista está encurralada.

Reinaldo Carneiro Bastos quer manter sua palavra.

E seguir com os jogos.

Mas há o custo altíssimo para a sua sonhada bolha.

O Ministério Público de São Paulo avisa.

Não recuará.

Nada de futebol, até, pelo menos dia 30.

Momento de decisão para a FPF.

Reinaldo Carneiro pensa desde segunda-feira em entrar na Justiça Comum.

Para que o torneio siga.

Mas teme a briga política com o governo estadual.

Mesmo com o apoio da CBF, de Rogério Caboclo.

A Globo dona dos direitos de transmissão, pode suspender o pagamento aos clubes, por esses 15 dias de paralisação.

Assim como os patrocinadores podem economizar essas duas semanas sem exposição.

Os atletas seguem querendo entrar em campo, preocupados com futuro atraso de salário.

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