Citadini, forte candidato à presidência do Corinthians, não garante continuidade de Dorival. Nem de Fabinho. Martínez sofre fratura. Volta em um ou dois meses
Antônio Roque Citadini é o opositor mais forte de Osmar Stabile, na briga pela presidência do Corinthians. Dorival Júnior e Fabinho ameaçados. Eleição daqui cinco dias
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Foi publicada na segunda-feira, oficialmente, a aposentadoria de Antônio Roque Citadini.
Ele antecipou sua aposentadoria como presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Por que ele fez essa antecipação?
Para mergulhar de vez na campanha à presidência do Corinthians.
Ex-diretor de futebol de Alberto Dualib, entre 2001 e 2004, ele concorreu duas vezes à presidência do clube. E acabou derrotado.
Desta vez, acredita que irá vencer.
Não é segredo para ninguém, nos corredores do Parque São Jorge, que Citadini representa a oposição. E tem apoio de quem sempre foi inimigo político: Andrés Sanches, líder do movimento Renovação e Transparência, que dominou o clube por 17 anos. Só saiu depois da eleição de Augusto Melo. O representante da Renovação e Transparência era André Negão, que não tinha apoio integral da chapa.
Osmar Stabile e Citadini são muito amigos. Já concorreram juntos contra a chapa de Andrés, que tinha Roberto de Andrade como presidente.
O Corinthians está dividido politicamente. E os 299 conselheiros que votarão no dia 25 estão sendo chamados para jantares e almoços com os candidatos.
E em um desses encontros, conselheiros saíram avisando a membros da imprensa que Citadini não quer nem Dorival Júnior e muito menos Fabinho Soldado comandando o futebol.
Por serem ‘homens’ contratados por Augusto Melo e mesmo o Corinthians com uma folha de pagamento que passa dos R$ 24 milhões no futebol, o time segue, na avaliação de Citadini, muito instável.
E publicamente, Citadini não esconde sua insatisfação. Ele falou para o site especializado em Corinthians, Meu Timão.
“Nós queremos uma gestão de futebol profissional, contratada por um executivo contratado. Não sei se o Fabinho Soldado estará nos meus planos.”
Perguntado de forma clara, direta, se Dorival faria parte dos seus planos, Citadini indicou que não.
“Ah, não opino sobre isso. Não falo sobre o Dorival e nem sobre o Fabinho Soldado. O dirigente pode mandar embora. Mas não fica dando opinião.”

A postura de Citadini vem em um péssimo momento para o treinador. O clube só teve uma vitória nos últimos 11 jogos do Corinthians no Brasileiro.
Está só a três pontos da zona do rebaixamento.
Enfrentará o Vasco, que goleou o Santos, domingo, em São Januário.
O treinador segue pedindo desesperadamente reforços.
A janela de contratações se fechará no dia 2 de setembro.
Mas o Corinthians está proibido de contratar pela Fifa.
Está sob o temido transfer ban.
Terá de pagar R$ 33 milhões ao Santos Laguna. O clube mexicano exige receber o que o clube brasileiro ainda deve por Félix Torres.
Osmar Stabile tenta negocia com o Santos Laguna e ainda fazer campanha para a eleição à presidência.
Ele e Citadini têm a concorrência do conselheiro André Castro, que jura ter um grupo econômico disposto a investir R$ 1 bilhão no Corinthians.
Conselheiros experientes, e com direito a votos, ouvidos pelo blog, se dividem.
Alguns dizem que Stabile ainda segue favorito, mas Citadini dividiu a eleição.
Outros que Citadini, segue aliado a Stabile, e está no pleito para dividir os votos de André Castro e seu bilionário patrocínio.
E alguns poucos que Citadini, com o apoio velado de Andrés Sanchez, se tornou favorito ao pleito.
Politicamente tudo está muito confuso no clube.
E reflete diretamente nos jogadores, em Dorival e em Fabinho, cada vez mais inseguros.
Não bastasse a cirurgia de hérnia de Yuri Alberto, que voltará a jogar só em novembro; a operação de reconstrução dos ligamentos do tornozelo esquerdo de Carrillo, com retorno só em 2026, Memphis Depay, segue com estiramento na coxa direita, sem previsão de volta, Martínez rompeu o quarto metatarso da mão direita e necessitará de cirurgia, ficará entre um a dois meses sem jogar.
Outro desfalque importantíssimo para o ameaçado Dorival Júnior.
Até os aliados de Osmar Stabile o estão pressionando pela saída do treinador corintiano...