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Cosme Rímoli - Blogs

Carille assume no Santos. E nega ser o que todos sabem que ele é: retranqueiro

Clube contratou o técnico exatamente por seu poder de montar equipes defensivas. A diretoria se cansou dos gols infantis e acúmulo de derrotas evitáveis nas mãos de Fernando Diniz

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Carille tentando negar o que todos sabem que ser sua maior característica: retranqueiro
Carille tentando negar o que todos sabem que ser sua maior característica: retranqueiro

São Paulo, Brasil

Fabio Carille provocou sorrisos discretos entre conselheiros e dirigentes, na sua apresentação como novo treinador do Santos.

Ele negou o óbvio.

Negou sua principal característica como treinador.


A de ser um absolutamente defensista.

Montar equipes reativas, ou seja, que primeiro se defendem e só quando há espaço, contragolpeiam. Foi assim que fez sucesso no Corinthians. 


Ganhando três Campeonatos Paulistas e um Brasileiro, como treinador.

E mais um Mundial, uma Libertadores, dois Brasileiros, dois Paulistas, uma Copa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana.


Sendo auxilar de Tite e de Mano Menezes.

Carille, como auxiliar, tinha incumbência de cuidar do sistema defensivo do Corinthians.

"Ofensividade independe esquema de jogar. Posso jogar com três zagueiros e super ofensivo, atacantes de lado marcando e ser defensivo. A distribuição tática não mostra se é ofensivo ou defensivo, mas sim a atitude. 4-1-4-1 pode ser muito ofensivo.

"O do Tite era muito ofensivo, por exemplo. Todos os técnicos buscam equilíbrio. E esse equilíbrio entre ataque e defesa que vou buscar no Santos. Podem esperar time bem organizado", prometia, diante das perguntas sobre seu defensivismo.

"Eu trabalhei oito anos como auxiliar. Quando tive a oportunidade, dei sequência no que vi que deu resultado no Corinthians (uma forma mais defensiva). Oito anos com oito títulos. Aprendi muito e também foi um período vencedor. Os números mostram diferenças, principalmente em 2018", tentou, em vão destacar.

Carille já tem plena noção da fragilidade técnica do elenco que comandará.

E recebeu o pedido óbvio da direção santista.

A que organize o time. 

Não o deixe escancarado, espaçado, sem intensidade sem a bola, como era na época de Fernando Diniz.

Vendo os vídeos de jogos passados da equipe santista, Carille viu vários gols infantis que o time sofreu. Por estar pessimamente distribuído no gramado. 

E, apesar do seu discurso, vai priorizar a defesa.

Carille não iludiu ninguém na sua apresentação.

O Santos queria e contratou um técnico que não tem vergonha de montar retrancas.

É o que o momento exige.

Clube com dívidas de mais de R$ 600 milhões.

Um treinador que faça o Santos parar de perder...

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