Borja segue irritando o Palmeiras. Sem render um centavo para o clube brasileiro, está indo para o rival na Libertadores: River Plate
River Plate negocia a compra de 50% do jogador com o Junior Barranquilla, por R$ 18 milhões. O Palmeiras seguirá com seus 50%. Borja custou mais de R$ 70 milhões e foi um fracasso no Palestra Itália
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Anderson Barros é bem mais discreto, e menos ousado, que Alexandre Mattos, que ganhou até o apelido de Alexandre 'Mitto'.
O executivo do Palmeiras está sendo muito criticado de maneira injusta, desta vez.
Suas investidas foram lentas demais na busca de um atacante definidor. A saída de Lucas Lima para o Fortaleza não conseguiu ser boa financeiramente. A aposta em Rafael Navarro não deu certo. Jailson poderia ficar mais uma temporada.
Enfim, há várias negociações que tomaram caminhos errados.
E é pouco ativo, diante de todo potencial financeiro que o Palmeiras possui.
Mas Barros está no centro de um redemoinho de queixas que não merece.
Ele não teve como incluir qualquer porcentagem de Borja na compra pelo River Plate do atacante colombiano.
A reclamação dos conselheiros era que o Junior Barranquilla ficará com os 3,5 milhões de dólares, cerca de R$ 18 milhões, pelos 50% que tinha do jogador de 29 anos.
A negociação está praticamente fechada entre a equipe argentina e a colombiana.
Como o Junior Barranquilla só jogou a Copa Sul-Americana, o atacante, que agrada Marcelo Gallardo, será reforço para o River na Libertadores.
Como a janela do meio do ano só será aberta em julho, Borja não poderá enfrentar o Vélez nas oitavas.
Mas poderá entrar em campo, caso o time de Gallardo se classifique, nas quartas. Quando terá pela frente o vencedor de Talleres e Cólon. Caso passe, o adversário da semifinal sairá dos confrontos entre Corinthians x Boca Juniors e Flamengo x Tolima.
Mesmo o Palmeiras tendo feito com Borja, o pior negócio de seu história, gasto mais de R$ 70 milhões, com o atacante que não conseguiu render, Anderson Barros não poderia vender nem 1% do atleta ao River Plate.

Por um simples motivo.
A direção palmeirense trata o clube argentino como um dos grandes rivais na Libertadores. Assim como o Flamengo, Atlético Mineiro e Corinthians.
Se dependesse da presidência, comandada por Leila Pereira, e também do treinador Abel Pereira, Borja não reforçaria o River Plate.
Mas a direção do clube argentino foi inteligente.
Negociou diretamente com os colombianos.
E o Palmeiras não pode fazer nada.
O contrato, encaminhado, é de três anos.
Ou seja, até Borja completar 32 anos.
Os 50% que o Palmeiras tem do colombiano são fantasiosos.
E não têm efeito prático.
Tudo está muito adiantado.

Sem querer, o clube brasileiro dever virar 'sócio' do argentino.
Com os rivais tendo os outros 50% do polêmico atacante.
Pagando 'só' R$ 18 milhões.
Por um jogador que o Palmeiras gastou mais de R$ 70 milhões...
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