Andrés libera Jô. Corinthians sonha, de vez, com o tetra
O presidente corintiano foi firme com a direção do Nagoya Grampus. Poderia até haver o rompimento entre os clubes. Documentação de Jô chegou
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Apesar de toda festa nos vestiários da arena Barueri, pela incrível reviravolta que classificou o time para as quartas de final, do pacto dos jogadores de se entregarem como nunca para tentar vencer o Paulista, o clima na diretoria corintiana, e de Tiago Nunes, não era de alegria.
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Mas de apreensão.
O médico Ivan Grava já havia avisado que Boselli havia sofrido uma fratura no rosto, na partida de ontem contra o Oeste, ainda no intervalo do jogo. O argentino foi operado nesta manhã de segunda-feira. Está fora da partida das quartas, contra o Red Bull Bragantino. E pode até nem voltar para o final do Paulista.
A atenção, lógico, se voltou para Jô.
Ou melhor, para o Nagoya Grampus.
Faz um mês e dois dias que o atacante de 33 anos foi apresentado.
E a documentação não havia chegado.

A direção do Nagoya Grampus seguia alegando o litígio com o atacante. Avisando que ele tinha contrato até o final do ano. E, simplesmente, abandonou o clube em abril.
Não houve o distrato formal.
Os japoneses insistiam que o caso já foi encaminhado para a Fifa.
Só que Andrés Sanchez mandou que os funcionários do clube fossem firmes. Lembrassem da ligação entre o Corinthians e o Nagoya.
A ligação entre os clubes não poderia ser afetada por conta de um jogador.
E que os japoneses poderiam seguir processando o atleta, mesmo o liberando para atuar no Corinthians, até que o caso seja julgado.
A pressão deu resultado.
Andrés, às 10h20 publicou nos seu twitter.
"Após varios dias de negociação mais um artilheiro voltou e será inscrito hoje. "Bem-vindo Jô."

E o Corinthians terá o atacante contra o Red Bull Bragantino.
A bem da verdade, não havia tanta esperança que o Corinthians se classificasse para as quartas de final do Paulista. Não havia pressa. O clube contava com ele nos gramados no Brasileiro, a partir do dia 9 de agosto, na estreia do Brasileiro, contra o Atlético Goianiense.
Só que tudo mudou com a classificação.
Ficou até mais extremo, com a contusão de Boselli e a liberação de Vagner Love.
O atacante estava impaciente.
Temeroso.
A sua relação com a direção do Nagoya ficou péssima.
Nagoya e Jô haviam colocado uma cláusula no contrato. Se o clube o dispensasse, teria de pagar seus salários até dezembro de 2020.
Se Jô fosse embora, quem teria de ressarcir a equipe seria o jogador.
Jô se desentendeu com o técnico italiano Massimo Ficcadenti, que o colocou como reserva do reserva.
Ele recebia cerca de R$ 10 milhões por ano no Japão.
Tiago Nunes pediu para Andrés uma definição.
Foi quando o dirigente resolveu ser mais firme com o Nagoya.
E conseguiu a liberação do jogador.
Andrés continuará sereno diante da imprensa.

Mas está empolgadíssimo.
Com a chance do tetracampeonato paulista.
O time já deverá ter Cantillo contra o Red Bull Bragantino, recuperado dos efeitos do coronavírus.
E agora contará com o jogador sonhado por Tiago Nunes.
Jô...
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