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"Amarelão. Amarelão." São Paulo fracassa e torcida protesta

O time de Aguirre completa seis partidas sem vitórias no Brasileiro. 0 a 0 contra o Atlético Paranaense. Torcida revoltada chama o time de 'amarelão'

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo joga mal, chega a 6 jogos sem vencer. E Aguirre ouve coro de 'amarelão'
São Paulo joga mal, chega a 6 jogos sem vencer. E Aguirre ouve coro de 'amarelão' São Paulo joga mal, chega a 6 jogos sem vencer. E Aguirre ouve coro de 'amarelão'

São Paulo, Brasil

"Amarelão, amarelão, amarelão."

Este foi o raivoso coro da decepcionada torcida do São Paulo, hoje, no Morumbi.

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O time de Diego Aguirre apenas empatou em 0 a 0 com o Atlético Paranaense, jogando muito mal.

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Foi a sexta partida sem vitória.

O clube já demonstra ter desistido de brigar pelo título.

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Está cada vez pior.

Dos últimos nove confrontos, só conseguiu um.

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Não é nem sombra da equipe confiante, organizado, sabendo o que fazia em campo.

Aguirre se mostra cada vez mais perdido diante da pressão.

Sua insegurança reflete nas trocas sem sentido que o treinador uruguai tem decidido fazer.

ATUAÇÃO: Em empate, Nenê entra no 2º tempo e São Paulo melhora

Deixar Nenê no banco de reservas, escalar Edmar na lateral e improvisar Reinaldo no meio de campo beirou o absurdo. Algo que fez o São Paulo não ter articulação alguma na primeira etapa. O Atlético Parananense tocou a bola com tranquilidade. Teve 67% de posse de bola. Tivesse elenco um pouco melhor, teria se aproveitado do erro incrível de Aguirre.

E quando o técnico colocou Nenê em campo, errou novamente. Tirou Diego Souza, o atacante de melhor potencial técnico do São Paulo. 

Aguirre com um acerto. Trocou o lento Jucilei pelo garoto Luan, o time ganhou na saída de bola.

O problema foi a falta de um articulador. 

O São Paulo acabou outra vez decepcionando.

"O problema são as expectativas. Em março, abril, ninguém poderia imaginar que iria brigar por título. Passaram meses, falávamos que éramos candidatos. Acho que não éramos tão fenômenos, nem tão mal como agora.

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"Estou buscando alternativas, faz muitos jogos que o Everton está fora. Sabemos que é um jogador muito importante, estamos buscando variantes. O Reinaldo pode ajudar, como outros, mas lamentavelmente temos uma caída de performance, rendimento de time, mas não é só porque está Everton. Mas claro que sentimos muito.

" (Amarelão)Eu não sei o que quer dizer isso, mas é normal que se expresse, que eles queiram que o time vença, mas não é algo que tenha que dar muita importância."

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Estas foram as desculpas e as respostas vazias de Aguirre após a partida. Ele exalava insegurança na entrevista coletiva.

Alguém precisa explicar ao uruguaio que um time 'amarelão' é sem coragem, inseguro, amedrontado, acovardado.

"Estamos procurando trabalhar forte para retomar o caminho que estávamos tão bem. Perdemos um pouco aquele timing, em que as jogadas encaixavam, e isso tira um pouco a confiança. Não temos tanta tranquilidade para finalizar as jogadas. Temos que melhorar e procurar caprichar. A pressão está atrapalhando um pouco a equipe", confessava o capitão Hudson.

"Tivemos as melhores chances. Poderíamos ter vencido o jogo. Tivemos alguns contragolpes com vantagem numérica. Faltou um pouco de concentração na hora de definir", lamentava Paulo André.

O experiente zagueiro tinha razão.

O Atlético Paranaense foi melhor no jogo. A proposta de Tiago Nunes era ganhar o jogo nos contragolpes. Seu time começou o jogo muito recuado, respeitando demais o São Paulo.

São Paulo inseguro, sem rumo. Aguirre tem total participação
São Paulo inseguro, sem rumo. Aguirre tem total participação São Paulo inseguro, sem rumo. Aguirre tem total participação

Quanto Nunes percebeu o desacerto do adversário, passou a adiantar a marcação. E dominou as intermediárias.

A grande chance do São Paulo no primeiro tempo foi quando Carneiro ganhou de Paulo André e cruzou na cabeça de Diego Souza. A cabeçada foi na trave de Santos.

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O Atlético Paranaense atacava em bloco, organizado. Mas seus atacantes e meias erravam infantilmente na hora de chutar ao gol ou no último passe. Por falta de qualidade de seus jogadores.

Na segunda etapa, os poucos torcedores são paulinos, 13 mil, passaram a cobrar mais o time. E a equipe ficou mais nervosa, instável.

O Atlético Paranaense seguiu criando as melhores chances.

Na crucial, Renan Lodi cruzou e Pablo cabeceou no travessão de Jean, aos 28 minutos.

Cinco minutos antes, tinha entrado Nenê, de tanto a torcida pedir.

Só que quando o meia entrou, as vaias dominaram o Morumbi. Por conta do jogador substituído, Diego Souza. Algo inconcebível, saiu o artilheiro da equipe no ano.

Aguirre vive fase pior que seu time.

Nenê mudou o ritmo de jogo.

Nenê, de protagonista a reserva. São Paulo sem articulador. Erro grave de Aguirre
Nenê, de protagonista a reserva. São Paulo sem articulador. Erro grave de Aguirre Nenê, de protagonista a reserva. São Paulo sem articulador. Erro grave de Aguirre

O São Paulo passou a ter consciência no ataque.

E o próprio Nenê acertou a trave de Santos, aos 33 minutos.

O jogo ficou mais aberto.

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Aos 47 minutos, Trellez acertou ótima cabeçada que Santos defendeu.

Jean deu o troco, aos 48 minutos, salvando com o pé esquerdo chute cara a cara de Pablo.

Ao final do empate, ruim para os dois times, a torcida do São Paulo vaiou muito.

E repetiu a palavra que Aguirre já deve saber o significado.

"Amarelão, amarelão, amarelão..."

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