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Cosme Rímoli - Blogs

Agentes da Polícia Federal vão à sede da CBF. Presidente Samir Xaud é investigado por crime eleitoral. Dirigente alega inocência

Samir está no centro da operação Caixa Preta. Há a suspeita de que ele cometeu crime eleitoral em Roraima

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Assessoria de imprensa da CBF garante que os agentes da Polícia Federal não levaram 'nada' envolvendo o presidente da sede da entidade Divulgação/Federação de RoraIma

“A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (30/7), a Operação Caixa Preta, com o objetivo de investigar suspeita da prática de crimes eleitorais em Roraima.

A investigação teve início após a apreensão de R$ 500 mil, em setembro de 2024, às vésperas das eleições municipais.

Estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão nos estados de Roraima e Rio de Janeiro, além do bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.”

Esta é a nota oficial que a Polícia Federal divulgou depois que vazou a ida de agentes federais à sede da CBF, no início desta manhã.


Eles buscavam provas que pudessem ligar o presidente da CBF, Samir Xaud, com a operação que pretende elucidar a suspeita de fraude eleitoral em Roraima.

Xaud foi candidato, pelo partido MDB, a deputado federal, em 2022, e não conseguiu se eleger. Teve 4.816 votos.


Mas se tornou suplente da deputada federal Helena Lima.

A Polícia Federal investiga a possibilidade de compra de votos.


Tudo começou em 2024, quando o marido da deputada, o empresário Reinaldo Lima, foi preso com R$ 500 mil.

Ele guardava parte do dinheiro na cueca que vestia.

A CBF confirma que agentes da Polícia Federal estiveram na entidade.

“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima.

É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações.

A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes.

O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.”

O estatuto da CBF prevê.

Caso qualquer dirigente seja condenado, por qualquer ação criminal, deve ser afastado do seu cargo...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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