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Acabou o último problema fundamental para o Palmeiras brigar pela Libertadores. Fim do jejum de Dudu, depois de 24 jogos

Na goleada do Palmeiras diante do Goiás, por 5 a 0, o lance pelo qual Abel Ferreira e os demais jogadores torciam. O gol de Dudu. O jogador de 31 anos conseguiu voltar a marcar um gol. Acabava um grave problema

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Acabou o mais pesado jejum do Palmeiras nos últimos anos: 24 jogos sem gols de Dudu
Acabou o mais pesado jejum do Palmeiras nos últimos anos: 24 jogos sem gols de Dudu

São Paulo, Brasil

O gol mais comemorado na goleada do Palmeiras contra o Goiás foi o quinto.

Justamente quando a vitória estava mais do que conquistada, em Goiânia.

Mas a alegria, o respeito, o carinho com que os jogadores e os membros da Comissão Técnica vibraram no gol demonstraram respeito e a certeza do final da agonia de um atleta fundamental para o sonho dos títulos da Libertadores, do Brasileiro, da Copa do Brasil.

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Todos eles sabiam quanto ele estava incomodado pelos seis meses sem conseguir marcar um gol.

O jejum de Dudu era o único ponto complicado de um time calculista, frio e vencedor, montado por Abel Ferreira.

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Ao jogador de salário mais alto da equipe, R$ 2 milhões, não importava o bom futebol nestes últimos seis meses. A cobrança dele era por gols.

Abel Ferreira cansava de elogiar seu bom futebol, mesmo com a falta de gols.

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"Ele é jogador importantíssimo para nós. Mesmo sem marcar, cansou de ser responsável por vitórias. Já disse para o Dudu não se preocupar pela falta de gols", repetia Abel Ferreira.

Mas não adiantavam as palavras de incentivo do treinador.

Eram 24 partidas sem marcar. 1996 minutos em campo.

Foi a maior seca de gols na carreira do ídolo.

"Vinha buscando esse gol há muito tempo, estava jogando bem e ajudando o time. Era o principal, saiu naturalmente e foi bem choradinho o gol", dizia, feliz, Dudu.

O atacante, de 31 anos, não tinha mais explicações para dar sobre o mesmo assunto. Era fustigado. A ponto de fugir das entrevistas mais longas. Não queria abordar o tema.

"Hoje deu sorte porque não o tirei, ele joga em uma posição que chamo de acelerador de jogo. Acabei por deixá-lo até o fim porque sabia que ele queria muito fazer esse gol, mas isso vai ter consequências lá na frente, mas isso é com todos.

"Temos pouco tempo para recuperar e quando tiro durante o jogo é pensando lá na frente. Sei que ficam chateados, para não dizer outro nome, porque todos querem jogar até o fim. Deixei o Dudu e o Artur até o fim para essa zica sair."

Aos 31 anos e contrato renovado até 2025, Dudu era referência do treinador para os demais jovens jogadores, como Endrick.

Abel cansou de mostrar ao jogadores que eles precisavam se dedicar como o atacante. Não perder a concentração, não se considerar mais importante que o time. Que o mais importante era o Palmeiras vencer, não importando quem fizesse os gols.

O time teve pênaltis a seu favor. Com Dudu em campo.

E ele deixou para Raphael Veiga cobrar, o principal e melhor cobrador.

O jogador deixou que seu gol saísse naturalmente, como aconteceu diante do Goiás.

Abel Ferreira acredita que Dudu renda com toda a intensidade por cerca de uma hora de partida. E substituir o jogador entre 15 e 20 minutos do segundo tempo rotineiro.

O português acreditou que, hoje, o Goiás, com um jogador a menos e sendo goleado, seria a vítima ideal para Dudu desencantar.

Ele nasceu no estado e sua família e amigos estavam assistindo à partida.

Cenário perfeito para o gol que garantiria a volta da calma, da paz de espírito a Dudu.

O atacante é muito temperamental, irritadiço.

Abel sabia que ele tem liderança suficiente para deixar o clima leve ou pesado no Palmeiras.

Por ter sido jogador, o treinador sabe que 24 partidas era tempo demais para alguém com tanto talento ficar sem marcar gols.

Sem esse fardo, o Palmeiras seguirá mais forte.

Com Dudu aliviado e Abel certo de que o futebol de Dudu melhorará.

E seu ataque ficará muito mais letal.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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