Acabou a panela de Neymar. Raphael Veiga, Rony, André. Seleção ficou mais brasileira sem Tite
A primeira convocação depois de seis anos de fracassos de Tite traz esperança. A aposta é em um time competitivo. O amistoso será contra o Marrocos, no dia 25, com o técnico interino. Ancelotti continua a ser o sonho
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Goleiros: Ederson (Manchester City), Mycael (Athletico-PR) Weverton (Palmeiras)
Laterais: Arthur (América-MG), Emerson Royal (Tottemham), Alex Telles (Sevilla) e Renan Lodi (Nottingham Forest)
Zagueiros: Ibañez (Roma), Éder Militão (Real Madrid), Marquinhos (PSG) e Robert Renan (Zenit)
Meio-campistas: André (Fluminense), Andrey Santos (Vasco), Casemiro (Manchester United), João Gomes (Wolverhampton), Lucas Paquetá (West Ham), Raphael Veiga (Palmeiras)
Atacantes: Antony (Manchester United), Richarlison (Tottemham), Rodrygo (Real Madrid), Rony (Palmeiras), Vini Júnior (Real Madrid), Vitor Roque (Athletico-PR)
Acabou a panela de Neymar.
A primeira convocação da seleção brasileira, depois de seis anos do trabalho fracassado de Tite, foi como o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, desejava.
Ele exigiu a renovação do grupo que deu vexame no Catar. Dos 26 atletas que foram à Ásia, apenas 11 foram chamados para o jogo do dia 25, contra o Marrocos, em Tânger.
O treinador interino, Ramon Menezes, que comanda a seleção brasileira sub-20, apostou em nomes que atuam no futebol nacional, buscando identificação com o torcedor.
Raphael Veiga, Rony, Vitor Roque e André ganharam as merecidas chances que Tite negou.
Thiago Silva, Daniel Alves, Danilo e Alex Sandro fazem parte do passado; não serão mais convocados, pela idade e pelo fraco rendimento.
Além disso, Neymar foi deixado de lado neste primeiro momento, como queria.
O jogador está contundido, não enfrentará, no dia 8, o Bayern, na partida decisiva das oitavas da Champions. Como o blog informou, sofreu, como na Copa, rompimento de ligamentos do tornozelo direito.
Está claro que Vinícius Junior terá um novo status na seleção. O melhor jogador brasileiro na atividade ganhará muito mais responsabilidade no ataque do Brasil.
Mas a filosofia de Ramon/Ednaldo é que o Brasil privilegie o conjunto. Não fique como acontece desde 2011, dependente de Neymar.
Também estão fora os jogadores de personalidade forte que deram guarida a Neymar para que fizesse o que bem desejasse. Como fazer com que o esquema se moldasse a ele: Thiago Silva e Daniel Alves.
Mycael, Arthur, Robert Renan e mais: quem são as caras novas da seleção brasileira?
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