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Acabou a aura de unanimidade de Carille no Corinthians

'Confiança virou arrogância', garantem conselheiros importantes. O time segue jogando mal. Seu contrato termina em 2020. Mas queixas se acumulam

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Carille. Confiança já virou arrogância para conselheiros. E time segue jogando mal
Carille. Confiança já virou arrogância para conselheiros. E time segue jogando mal

São Paulo, Brasil

O contrato de Fábio Carille vai até o final de 2020.

Mas seu trabalho e, principalmente, postura, são contestados.

Desde que foi efetivado como treinador corintiano, ele jamais teve tanta oposição como atualmente.


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Ele está a 11 pontos do líder Flamengo.

Nem Andrés Sanchez e muito menos os conselheiros que lhe dão sustentação política acreditam na conquista do Brasileiro.


E sim na vaga na Libertadores.

Situação que o Corinthians caminha firme, em quarto no campeonato.


Houve sim desilusão com a eliminação nas oitavas da Copa do Brasil.

E na semifinal da Copa Sul-Americana.

Mas a empolgação com Carille, com seu retorno da Arábia Saudita, acabou.

O treinador está diferente.

Ele foi um 'poço de humildade' na primeira passagem pelo clube.

Desde que retornou se mostra diferente.

Distante da diretoria.

Só interage quando é chamado.

Mesmo com os atletas, não é mais cúmplice como antes.

Nas coletivas, se mostra ríspido, irritado.

E o time segue jogando futebol cada vez mais inconsistente.

Não há como questionar os números.

Porém a harmonia não existe no Parque São Jorge.

Questionamento de Carille a Pedrinho e Matheus Vital ainda repercute
Questionamento de Carille a Pedrinho e Matheus Vital ainda repercute

Andrés segue muito pressionado, tendo de dar explicações sobre o pior negócio da história do Corinthians, o Itaquerão.

Mas ele, que nunca teve especial parceria com Carille, prestará ainda mais atenção no desempenho corintiano sob o comando do treinador neste final do Brasileiro.

Se o clube se classificar para a fase de grupos da Libertadores de 2020, não haverá mudança.

Mas caso o time precise disputar a Pré-Libertadores, não haverá especial benevolência com Carille.

Mesmo sabendo da fragilidade do elenco que ele tem nas mãos.

Andrés gosta de técnico que tenha cumplicide, proximidade com ele.

Como eram Tite e Mano Menezes.

E não há a menor química do Carille.

Um nome que sempre agradou o dirigente é Felipão.

Mas ele sabe que não haveria clima para o treinador, tão marcado pelo Palmeiras, trabalhar no Parque São Jorge.

Já Vagner Mancini o agrada.

Ele pode se tornar uma incômoda sombra no Parque São Jorge.

Para muitos conselheiros, a confiança de Carille virou arrogância.

Mesmo com o time jogando mal.

E arrumando confusão com jovens como Pedrinho.

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