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Cosme Rímoli - Blogs

Acabou a alegria no Palmeiras. Vieram os prejuízos, os fracassos

O clube deixou de arrecadar R$ 60 milhões com as eliminações. A temporada de 2019 já é um fracasso, diante dos objetivos. Time será reformulado

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Galiotte está decepcionado com Felipão. E contabilizando o prejuízo com os fracassos
Galiotte está decepcionado com Felipão. E contabilizando o prejuízo com os fracassos

São Paulo, Brasil

Prêmio para a semifinal da Libertadores.

US$ 1,7 milhão.

R$ 7,3 milhões.


Prêmio para o campeão da Libertadores.

6 milhões de dólares.


R$ 25 milhões de reais.

Previsão de arrecadação da semifinal na arena.


R$ 3,8 milhões, no mínimo, repetindo 2018.

A situação é séria.

O Palmeiras perdeu a chance de arrecadar R$ 36,7 milhões, com a eliminação das quarta-de-final pelo Grêmio.

Ganhar cerca de R$ 25 milhões em bônus da Crefisa e da Puma.

Mas a oportunidade de expansão internacional que o clube e seus bilionários patrocinadores tanto sonhavam, com a história primeira final de Libertadores em um jogo só, em Santiago, no Chile, imitando a Champions League.

E mais: ter o time no Mundial de Clubes, no Qatar.

Com a chance da sonhada conquista.

Mais a valorização dos seus atletas.

E a exposição da 'marca Palmeiras'.

A previsão otimista entre os conselheiros ligados à parte econômica do clube é que, no mínimo, o faturamento será R$ 60 milhões a menos com as eliminações.

Fora o incalculável desperdício da publicidade espontânea dos patrocinadores.

Como Mauricio Galiotte tem tratado o clube como uma empresa, a análise fria é que o grande target, o alvo da temporada 2019, não foi alcançado.

E o tom, daqui para a frente, é de cobrança.

Não é aceito pelo dirigente o fato de, pela terceira vez consecutiva, em casa, diante dos seus torcedores, o Palmeiras é eliminado na Libertadores.

A comparação com 2018 é dura.

No ano passado, a equipe foi vice paulista. Neste ano, caiu na semifinal. Na Copa do Brasil, a eliminação veio na semifinal. Em 2019, nas quartas-de-final.

Na Libertadores, nas quartas e não na semifinal, como em 2018.

Pela terceira vez consecutiva, a eliminação é em casa.

Galiotte promete ser mais duro daqui para a frente.

A começar pela cobrança da conquista do Brasileiro.

Ele exige a conquista para amenizar o péssimo clima que domina o clube, com a eliminação da Libertadores.

O dirigente nem cogita o Palmeiras fora da Libertadores de 2020.

Felipão e Alexandre Mattos serão cobrados de forma veemente.

Assim como os jogadores.

O dirigente está decepcionado.

O ambiente nunca esteve tão ruim desde que Galiotte assumiu o cargo em dezembro de 2016.

A situação afeta a dona da Crefisa e candidata à presidência.

Leila Pereira sabe do crescimento da oposição com os fracassos.

O time já voltou aos treinos protegido pela polícia.

Seguranças extras acompanharão os atletas até o final do Brasileiro.

A eliminação na Libertadores é traduzida como o término precoce da temporada.

A ordem é falar o menos possível.

A assessoria de imprensa diminuirá o número de perguntas nas coletivas.

Não importa se houver 30, 40 jornalistas.

Apenas poucos terão o direito de falar com os atletas, técnicos.

A restrição é a marca do medo das explicações.

O Palmeiras vive um péssimo momento.

A alegria, a confiança foram embora.

Chegou o prejuízo.

A desilusão...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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