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Cosme Rímoli - Blogs

Abel brincou com fogo. Palmeiras vence. Mas será ‘tudo ou nada’ contra o São Paulo. Para escapar do vexame de ser eliminado no Paulista

O time ganhou da Inter de Limeira por 3 a 0. Mas o clube segue travado na tabela. São Bernardo e Ponte lideram o grupo. Faltam só três rodadas. Domingo, o clássico será decisivo no Allianz Parque. Time paga pelo excesso de testes de Abel Ferreira

Cosme Rímoli|Do R7

Gustavo Gómez desabafa, depois de marcar o terceiro gol do Palmeiras. Time venceu bem a fraca Inter de Limeira Cesar Greco/Palmeiras

A Internacional de Limeira não venceu sequer um jogo no Paulista.

Tinha seis empates e duas derrotas.

O clube não tem dinheiro para contratações importantes.

Encaminhada para o rebaixamento, demitiu o treinador Felipe Conceição.


Chegou Márcio Fernandes na terça-feira.

Treinou o fraco elenco, organizou a retranca.


5-4-1.

E colocou seu time ontem para enfrentar o Palmeiras.


Mesmo jogando em casa, perdeu por 3 a 0, gols de Maurício, Flaco López e Gustavo Gómez.

De nada adiantou a ausência na maior parte do tempo do talentoso Estêvão, que teve febre e só entrou em campo aos 29 minutos do segundo tempo.

É o penúltimo colocado entre os 16 clubes do Campeonato Paulista.

Até aí, nenhuma surpresa.

Mas é do lado vencedor, o grande espanto da temporada.

Abel Ferreira menosprezou a fase de classificação e fez inúmeros testes.

Não deu consistência ao Palmeiras.

Quando o treinador acordou para a possibilidade de vexame, tudo está no limite.

O atual tricampeão paulista ganhou da Inter de Limeira, mas segue atrás do São Bernardo, que está com 19 pontos, três à frente, e da Ponte Preta, que tem 18, dois a mais, no seu grupo, o D.

Restam só três rodadas.

O Palmeiras não depende só de si para se classificar.

Flaco López completou, livre de cabeça, escanteio cobrado por Veiga. E 'matou' o jogo em Limeira Cesar Greco/Palmeiras

Se os rivais ganharem nove pontos, o clube estará eliminado do Paulista, antes mesmo das quartas de final.

Tem a obrigação de vencer as três partidas que restam.

E logo terá pela frente o São Paulo, no Allianz Parque, domingo.

Depois, o Botafogo, também em casa, e finalmente, o Mirassol, no Interior.

“Uma coisa era clara, se não ganhássemos estávamos quase fora. Todos nós temos a noção disso, não vale a pena esconder que se não tivéssemos um bom desempenho, bom resultado, mesmo que no domingo ganhamos iria ser quase impossível ao ficarmos a cinco pontos em nove possíveis. Iria ser muito complicado. A pressão continua”, desabafou o auxiliar João Martins.

Abel Ferreira estava outra vez suspenso.

Ele treinou a equipe.

E apostou, outra vez, em Mauricio mais adiantado, municiando Facundo Torres e Flaco López.

O jogador se mostrou eficiente, com maior letalidade e criatividade que Raphael Veiga, que começou mal 2025.

Maurício marcou um gol lindíssimo, por cobertura, depois de lançamento de Gustavo Gómez.

O Palmeiras seguiu se impondo, na técnica e na força física.

Facundo Torres jogava muito bem, com mobilidade, velocidade e visão de jogo.

O time de Abel não tinha preocupação, atuando no 4-3-3 clássico.

A Internacional se comportava como um sparring inofensivo.

O jogo ‘terminou’ quando Raphael Veiga cobrou escanteio e Flaco López cabeceou à vontade.

2 a 0, aos 44 minutos do primeiro tempo.

Ninguém que assistia à partida tinha o direito em pensar em reviravolta.

No segundo tempo, o Palmeiras diminuiu o ritmo.

Com os jogadores evitando desgaste desnecessário, já que no domingo haverá o clássico.

A Internacional adiantou suas linhas, buscava ao menos marcar um gol.

Mas acabou sofrendo outro.

Dá-lhe outra bola parada do Palmeiras.

Raphael Veiga bateu falta e Gustavo Gómez cabeceou com raiva.

3 a 0, aos 20 minutos.

Maurício, com muita qualidade, encobriu o atônito goleiro Igo Gabriel Cesar Greco/Palmeiras

Os três pontos foram importantes, fundamentais para o Palmeiras.

Mas a pressão segue imensa.

Uma derrota para o São Paulo pode ser desastrosa.

Se São Bernardo e Ponte vencerem Guarani e Botafogo.

O clima é de ‘tudo ou nada’.

O clube vive esse péssimo momento pelo excesso de testes de Abel Ferreira.

Brincou com fogo...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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