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Cosme Rímoli - Blogs

Abel achou um lateral ‘de força’, e jovem, para revezar com Giay: Khellven. Venceu disputa com o Botafogo. Chegou a hora dos veteranos saírem. Mayke já é do Santos. E Marcos Rocha não terá contrato renovado

De maneira nem tão sutil, Abel tratou de renovar a lateral direita do Palmeiras. Fez do argentino Giay titular. Facilitou a saída de Mayke. Deu o último contrato para Marcos Rocha. E agora terá Khellven, do CSKA. Disputava o jogador com o Botafogo

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Khellven era disputado pelo Botafogo. Palmeiras se dispôs a pagar mais Divulgação/CSKA

Abel Ferreira precisava de força, vigor, pela lateral direita.

Misturando razão, com dose de emoção, conseguiu o que queria.

Aos 32 anos, Mayke não conseguia ser o ala veloz, que se transformava em ponta, volante e tinha fôlego para anular o atacante do lado esquerdo adversário.

Ele era um dos líderes do elenco.


Seu contrato terminaria no final de dezembro.

Não renovaria.


O executivo Alexandre Mattos sabe que o Santos tem dívida de R$ 1 bilhão. E precisa buscar jogadores em final de contrato.

Tratou de oferecer dois anos de contrato para Mayke, mas desde que ele se apresentasse ‘agora’ no Santos, que luta para não ser rebaixado.


Abel viu o cenário perfeito. Até para evitar constrangimentos. E liberou Mayke imediatamente na semana passada.

Marcos Rocha, aos 36 anos, sabe. Desta vez não haverá a renovação de contrato. Nem só por um ano. Ele está integrado ao grupo, mas já busca outro clube para 2026.

Tudo aberto, sem mágoa.

Ele sabe que não consegue manter a intensidade que o Palmeiras precisa pela lateral. Quando o time precisa de três zagueiros, Marcos Rocha é uma das opções. E só.

A ‘culpa’ é do inexorável tempo.

Levou um ano e um mês, mas Abel Ferreira moldou Giay, 24 anos, como queria. Um jogador veloz, forte na marcação, ganhou visão de jogo, de profundidade. Aprendeu a hora de abrir como ponta. E a hora de travar o atacante rival, que busca o lado esquerdo.

O treinador português insistiu para segurar a afobação quando o Palmeiras tinha a posse de bola. E ele deixava espaço às costas, sem cobertura.

Foram 13 meses de árduo trabalho, de explicações, de banco de reserva, entrando aos poucos no time. E muito apoio, é verdade, de Mayke e Marcos Rocha. Eles sabiam que ele seria o futuro dono da lateral direita.

Com a saída confirmada de Mayke, empresários ofereceram vários laterais para o executivo Anderson Barros. Ele mostrou vídeos para Abel Ferreira. E deu as características do possível sucessor.

E a escolha recaiu para um atleta que o Botafogo já havia se interessado.

Khellven.

Ele surgiu no Athletico Paranaense.

Foi tricampeão do Paraná, venceu a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana.

Foi vendido ao CSKA por 4,5 milhões de euros, atuais R$ 29,2 milhões, em agosto de 2023.

O técnico suíço Fabio Celestini o vê como jogador negociável.

Daí os empresários oferecerem o atleta ao mercado brasileiro.

Jogador, de 24 anos, com muita força física, velocidade e facilidade para cruzar e seriedade na marcação.

E com preço razoável para o bilionário Palmeiras: 5 milhões de euros, cerca de R$ 32 milhões.

A negociação está praticamente fechada.

Ele chega para ser reserva de Giay.

E também atrás de Marcos Rocha.

Só até dezembro quando o veterano jogador irá embora.

Mas se o argentino se machucar ou for suspenso, Khellven poderá furar a fila.

Abel está feliz com a chegada do jogador para a posição que precisava.

O Palmeiras já dá a negociação como fechada...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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