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A pior perda do Corinthians para as quartas. E talvez semifinal. Renato Augusto. A lesão no joelho é pior que se imaginava

O estiramento colateral no joelho direito é pior do que parecia. O jogador cerebral de 35 anos não jogará amanhã contra o Ituano. E pode ficar fora de uma eventual semifinal contra o São Paulo. Preocupação é enorme

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Renato Augusto é a pior perda possível para o Corinthians nestas quartas. E, talvez, na semifinal
Renato Augusto é a pior perda possível para o Corinthians nestas quartas. E, talvez, na semifinal

São Paulo, Brasil

Estiramento no ligamento colateral medial do joelho direito.

Previsão de recuperação entre uma e três semanas.

É real o medo da comissão técnica do Corinthians de perder a referência, não só amanhã, em Itaquera, pelas quartas de final do Paulista, contra o Ituano.

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Mas principalmente, se a lógica prevalecer, o time não ter seu principal jogador também contra o São Paulo, na semifinal, com mando tricolor.

O departamento médico está empenhado, mas muito preocupado com Renato Augusto.

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O jogador de 35 anos tem feito tratamento intensivo desde que se lesionou, contra o Santo André, no sábado passado.

Só que a reação tem sido lenta.

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A lesão do ligamento colateral medial (LCM) é uma entorse ou até um rompimento. No caso de Renato Augusto, houve uma grave entorse, que não chegou a se romper. A recuperação levaria até dois meses.

O ligamento age como um estabilizador no lado interno do joelho e fixa o fêmur (osso da coxa) à tíbia (osso da canela). Ele impede o joelho de se curvar para dentro.

Fernando Lázaro e mesmo os demais jogadores corintianos assumem que Renato Augusto é o jogador mais cerebral do elenco. O articulador capaz de, com um passe, desmontar a defesa adversária.

E muito além.

A contusão parecia leve. Mas a entorse no ligamento colateral é mais séria
A contusão parecia leve. Mas a entorse no ligamento colateral é mais séria

O grande líder dos atletas. Principalmente nos jogos difíceis.

Isso é que é público.

O que é interno é a grande influência que ele tem com Fernando Lázaro.

Renato Augusto se tornou o principal jogador com que o técnico discute a formação tática corintiana.

A influência é aberta, assumida, com troca de ideias, em frente ao elenco.

O meia não define a escalação, mas ajuda como ninguém a destrinchar os adversários, com seus pontos fracos e fortes.

É a melhor maneira de o Corinthians vencer.

Seus quatro anos de Alemanha, no Bayern Leverkusen, além de sete anos na seleção brasileira, foram fundamentais para entender a dinâmica do futebol.

Tanto que, durante o auge da epidemia da Covid-19, começou a estudar para tirar a licença B como treinador da CBF. Concluiu o lado prático.

Ele deseja ser treinador quando encerrar a carreira.

Sua visão tática é muito respeitada por Lázaro.

Até mesmo durante os jogos, Renato Augusto conversa com o técnico e analisam juntos o que está dando certo e errado.

A última palavra é de Lázaro, mas é inegável a influência do meia.

O contrato do jogador vai até o fim deste ano.

No ano passado, ele já ficou dois meses sem jogar, por conta de lesão na panturilha.

No Parque São Jorge, não é segredo que, mesmo sem lesões, ele não tem condições físicas de atuar em todas as partidas que o clube terá pelo ano.

Por isso, ele vem sendo poupado.

E o reflexo é imediato.

Ele não atuou contra o Red Bull Bragantino e São Bernardo.

O Corinthians perdeu o meio-campo, o domínio cerebral nas suas jogadas ofensivas. E acabou derrotado.

Daí o pedido de empenho de Fernando Lázaro aos médicos para que recuperem Renato Augusto. Ele sabe que precisa do meia para realizar o sonho de conquistar o Paulista.

Lázaro deve escalar Giuliano no lugar do meia.

Mas sabe que o seu time ficará mais previsível, mais fácil de marcar.

Contra o Ituano, amanhã, deverá ser suficiente.

O medo é em uma semifinal contra o São Paulo.

Ou até mesmo diante, provavelmente, do Palmeiras, na final.

O Corinthians está em estado de alerta sem Renato Augusto...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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