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2022. Acabaram as desculpas para o "Menino Ney". Champions e Copa do Catar para mostrar seu real valor

O jogador chegará aos 30 anos daqui dois meses. Segue cada vez mais desvalorizado, questionado. 2022 será o ano da definição do seu real potencial. Tanto na Champions com o PSG. E na Copa, com o Brasil. 

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Neymar completará 30 anos em fevereiro. 2022 será o ano decisivo de seu legado
Neymar completará 30 anos em fevereiro. 2022 será o ano decisivo de seu legado Neymar completará 30 anos em fevereiro. 2022 será o ano decisivo de seu legado

São Paulo, Brasil

1º)Mbappé (PSG) - 160 milhões de euros

2º) Haaland (Borussia Dortmund) - 150 milhões

3º) Vinícius Júnior (Real Madrid) - 100 milhões

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4º) Mohamed Salah (Liverpool) - 100 milhões de euros.

5º Harry Kane (Tottenham) - 100 milhões de euros.

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6º)Lukaku (Chelsea) - 100 milhões de euros

7º) Bruno Fernandes (Manchester United) - 90 milhões de euros

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8º) Kevin De Bruyne (Manchester City) - 90 milhões de euros

9º) Neymar (PSG) - 90 milhões de euros.

10.º)Phil Foden (Manchester City) - 85 milhões de euros.

Enquanto o site mais respeitado em relação a avaliações de jogadores no mundo, o Transfermarkt, deixava sua decadência no mercado, Neymar chegava ao Brasil para passar o Natal e o reveillon com sua família, seus 'parças' e amigos. 

Mesmo no estágio final de sua recuperação do rompimento no seu tornozelo esquerdo, o brasileiro que completará 30 anos em fevereiro, decidiu sair da França e veio ao Brasil farrear.

2022 será o ano decisivo do legado de Neymar.

Apesar de ser o melhor jogador brasileiro desde Ronaldo, o atacante conseguiu ser o atleta nascido neste país com maior patrimônio na história. Que ganhou mais dinheiro. Seu patrimônio já chega a R$ 600 milhões, de acordo com revistas especializadas, como a Forbes.

Caminhando para completar nove anos de Europa, o jogador jamais conseguiu o sonho de se tornar o melhor do mundo. Pelo contrário, foi perdendo cada vez mais espaço e prestígio.

Já não é o atleta mais importante do PSG. Está muito atrás de Mbappé. E também perdeu espaço com a chegada de Messi.

Não conseguiu vencer a Champions com o clube francês, acumula fracassos desde 2017. 

Com ele, apesar de todos os privilégios que tem na Seleção, desde 2010, quando começou a ser convocado, o Brasil não é mais respeitado como já foi. Não venceu a Copa de 2014 e 2018. Ele se machucou no Mundial no país. 

Mas disputou a Copa de 2018 e teve uma participação constrangedora. Não só jogou mal, mas virou piada, por suas simulações.

Em 2021, a Seleção de Tite, com Neymar, passou por grande vexame. Perdeu a Copa América, em pleno Maracanã, para a Argentina, de Messi.

O PSG não conseguiu sequer ser campeão francês em 2021, com Neymar.

O atacante segue cada vez mais questionado por jornalistas franceses, europeus. Menos decisivo, letal, importante para o PSG.

Seguiu apenas coerente com sua promessa de 'aproveitar a vida' fora dos gramados. Não abre mão das festas, noitadas, farras. 

"Nas minhas folgas, faço o que quiser."

E tem feito. 

Só que as noites sem dormir, desfrutadas com tudo o que um milionário tem direito. A rotina espartana de um atleta de elite é afetada há anos. Daí a falta de rendimento que seu talento poderia proporcionar.

Ele renovou seu contrato com o PSG até 2025.

Sem festa, empolgação, manchetes nos principais veículos.

O sonho de retorno do Barcelona morreu há tempos. Por desinteresse do clube catalão.

Neste 2022, Neymar será julgado por duas competições.

A Champions League 2021/2022 e o Mundial do Catar.

A pressão é enorme sobre o atacante.

A ponto, de maneira muito esperta, ele dizer que a Copa deste ano poderá ser a última que disputará. Falou para ganhar apoio. Mas a reação não foi a que esperava. A popularidade de Neymar não é a mesma que já foi no país. Pelo contrário. 

O jogador também pediu respeito com a camisa da Seleção, situação que jogadores do seu nível jamais passaram. Outra vez, não teve apoio unânime. Há consciência de torcedores que o Brasil faz o que quer nas fraquíssimas eliminatórias sul-americanas. Não há confronto com as seleções europeias, campeãs da Copa do Mundo desde 2006.

Tite segue prejudicando Neymar. 

Dependente do jogador, o técnico se submete ao exageros do atleta. Jamais o critica. E não o estimula a crescer com a camisa da Seleção. Pelo contrário. Pior para a parte tática. Atacantes seguem estimulados a procurar Neymar assim que estiverem perto da grande área adversária. Por ordem do treinador. E imposição do jogador, que não abre mão de ser a grande referência ofensiva do time brasileiro.

Fora do campo, a mesma coisa.

Torneios de pôquer e muitas festas.

O final do ano passado foi o de sempre.

Festaça no Reveillon na sua mansão, em Mangaratiba.

Jornalistas franceses diziam que o PSG o queria na França, se recuperando, focado em 2022. 

Mas o brasileiro se impôs e veio ao Brasil festejar, já que os atletas do clube estão 'de folga'.

Segue o mesmo.

Ou melhor, não.

Apesar de ter sido o atleta mais caro de todos os tempos, 222 milhões de euros, cerca de R$ 1,4 bilhão, só se desvalorizou, de 2017 para cá. Se tornou o nono no mercado mundial. Atrás até de Vinícius Júnior, como brasileiro de maior valor financeiro.

A realidade é que vale menos da metade do que o PSG pagou por ele.

Sua resposta é aguardada nos gramados.

Da Europa.

E do Catar.

2022 não terá meio termo para Neymar.

Seu legado estará ligado ao que conseguir nesta Champions.

E na Copa do Mundo.

Ele que lembre disso hoje, primeiro de janeiro, ao acordar de mais uma festança na sua mansão de Mangaratiba.

A responsabilidade que terá em 2022 será imensa.

Às vésperas dos 30 anos, acabou a velha desculpa.

Não existe mais 'menino Ney'...

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