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Nauhany Silva, de 14 anos, já faz parte do ranking profissional de tênis

Brasileira é a mais jovem tenista a aparecer na lista da WTA

Cabeça de Chave|Álvaro SaraivaOpens in new window e Ari PeixotoOpens in new window


Naná Silva, a mais jovem tenista da WTA
Naná Silva, a mais jovem tenista da WTA Marcos Oliveira/Rede Tênis Brasil

Ela tem apenas 14 anos, seis meses e dez dias. Mas já está inscrita no ranking profissional da WTA. Na lista divulgada hoje, a paulista Nauhany Silva, a Naná, aparece ocupando a posição 1291.

Para isso, ela pontuou em três torneios profissionais: ITF W50 de São Paulo, W35 de São Paulo e W335 de Leme. Neste último, inclusive, de maneira inesperada: ela estava de alternate (jogador que ganha aceitação na chave principal de um torneio depois de um outro jogador se retirar), entrou de última hora, furou o quali e jogou.

“Entrar no ranking na WTA era um dos meus objetivos. É uma conquista muito especial e significante, algo que eu queria muito. Agora é seguir trabalhando, dia a dia, para correr atrás de novos objetivos”, afirmou ela, que não descansa. Está em Punta del Este, no Uruguai, disputando um torneio juvenil até 18 anos.

Naná faz parte do projeto Rede Tênis Brasil, O Rede Tênis Brasil, uma instituição sem fins lucrativos, que oferece aulas gratuitas de tênis e de reforço escolar para crianças e jovens de todo o país, e que tem Bia Haddad Maia como embaixadora.


O pai, Paulo Silva, é professor de tênis, e foi com ele, aos 2 anos, que ela começou a, digamos, treinar. Mas foi aos 6 anos que Naná decidiu o que queria fazer da vida. Moradora de uma comunidade da zona oeste de São Paulo, eles batiam bola onde era possível: na sala de casa, nos parques, e no asfalto.

Há um ano e meio no projeto, a adolescente de 1,70m se destaca pela técnica apurada e pelo saque de absurdos 189 km/hora. Pra efeito de comparação, o recorde, da alemã Sabine Lisicki, é de 210,8 km/hora.


O técnico Danilo Ferraz, que acompanha Naná no dia a dia, afirma que é uma conquista que motiva todo mundo no projeto. “Era um dos nossos objetivos, e isso aconteceu, entre outras coisas, em consequência da evolução e do trabalho diário que realizamos. A Naná vem trabalhando cada vez melhor no dia a dia. O importante é mantermos o pé no chão e entender que a caminhada é longa e que estamos no caminho certo para ela continuar evoluindo e melhorando a qualidade do trabalho. Os resultados serão consequência disso”, disse o treinador.

O diretor-técnico Léo Azevedo destaca que, mais do que a entrada no ranking da WTA, o importante é a evolução de Naná, principalmente, nesta temporada. “É um feito entrar no ranking WTA aos 14 anos. Estamos felizes com a evolução que ela vem apresentando. Mas, é preciso seguir trabalhando para melhorar a cada dia, para que daqui a uns anos a gente possa olhar para trás e ver que a estrada foi bem construída e que estamos onde queríamos chegar”.




Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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