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Rafael Nadal anuncia aposentadoria aos 38 anos

Último torneio do espanhol será a Copa Davis em novembro

Cabeça de Chave|Álvaro SaraivaOpens in new window e Ari PeixotoOpens in new window

Rafael Nadal anuncia aposentadoria Reprodução/Instagram/@rafaelnadal

Em um vídeo emocionante, divulgado pelas redes sociais, Rafael Nadal anunciou que está se retirando do tênis profissional, após lutar contra lesões graves ao longo dos últimos anos.

Ex-número 1 do mundo, ganhador de 22 Grand Slams, o espanhol disse que “a realidade é que foram alguns anos difíceis, especialmente estes últimos dois. Não acho que consegui jogar sem limitações. É, obviamente, uma decisão difícil, que me levou algum tempo para tomar.”

Ainda no vídeo, Rafa Nadal afirmou que “tudo na vida tem um começo e um fim, e acho que é o momento apropriado para por fim a uma carreira que tem sido longa e muito mais bem sucedida do que eu poderia ter imaginado.”

O espanhol se disse muito animado que seu último torneio seja a Copa Davis e diz que fecha um círculo: “uma das minhas primeiras grandes alegrias foi a fina da Copa Davis em Sevilha, em 2004.”


Rafa também fez agradecimentos à equipe, a quem chamou de “mais do que trabalhadores, amigos”, à mulher, Maria Francisca, e disse que agora vai ter mais tempo para ver o filho crescer. E, ainda, agradeceu ao pai, Sebastian, a quem chamou de inspiração.

O espanhol encerra uma belíssima carreira. Ficará na memória de fãs e amigos como o Rei do Saibro, pelas 14 vezes que ganhou em Roland Garros, mais do que qualquer outro jogador na Era Aberta. Rafa também conquistou quatro títulos do US Open, dois do Australian Open e dois na grama sagrada de Wimbledon. E tem, ainda duas medalhas de ouro olímpicas, nas duplas em Beijing, 2008, e simples no Rio em 2016.


Durante sua carreira, enfrentou tenistas tão poderosos quanto ele. E que, mais que adversários, se tornaram amigos. Roger Federer e Novak Djokovic, principalmente. Com eles, Nadal formou o Big 3, os três atletas mais vitoriosos do tênis em todos os tempos.

El Toro Miúra vai deixar saudades. Sua garra, sua disposição, os gritos e gestos a cada ponto conquistado. Eu, Ari Peixoto, o vi jogar apenas uma vez, no Rio Open 2014. E até hoje não me esqueço de seus golpes poderosos e precisos.

Nadal deixa o tênis, mas com certeza o tênis não vai deixar Nadal. Vamos vê-lo ainda muitas vezes nas arquibancadas do circuito, prestigiado e revenciado como o grande jogador que foi.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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