Após ganhar R$ 1 bilhão na China, Oscar negocia volta ao Brasil

A passagem bilionária de Oscar pela China está perto do fim. Após oito temporadas, com salário anual de US$ 25 milhões, o meia já prepara sua saída do Shanghai Port — o contrato se encerra em 31 de dezembro e é real a chance de o meia de 33 anos voltar para o Brasil a partir de janeiro.

E dinheiro, na teoria, não será problema em sua escolha. Com a cotação atual, é possível dizer que Oscar recebe R$ 138 milhões por ano na China, ou R$ 11,5 milhões por mês. É bem verdade que o dólar não valia tanto em outros anos, mas dá para cravar que Oscar deixa o futebol chinês tendo arrecadado perto de R$ 1 bilhão em salários e prêmios.

A Federação Chinesa ainda tentou um acordo com o governo da China para criar uma exceção a Oscar. A partir de 2025, ninguém vai poder ganhar mais do que 3 milhões de euros, livres de impostos, no campeonato local. Como não houve aval das autoridades, Oscar já concedeu entrevista em tom de adeus.

E propostas não faltam. São Paulo, Flamengo, Cruzeiro e Inter são os maiores interessados no jogador por aqui. Mas ele também recebeu contatos de Europa, Arábia Saudita, Catar e Estados Unidos. A vontade de estar mais perto da mãe e das irmãs, que tiveram filho recentemente, pode ser o empurrãozinho para os clubes brasileiros.

Há outro trunfo: Oscar ainda acha que pode voltar à seleção, apesar dos 33 anos. Tudo porque o técnico é um velho conhecido, Dorival Júnior. Filho e auxiliar de Dorival, Lucas Silvestre é padrinho de um dos filhos do meia.

E pra quem tem dúvida sobre o atual momento de Oscar, vale contar que ele é o jogador com mais passes decisivos do futebol mundial em 2024. São 26 jogos, 11 gols e 19 assistências.

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