Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Brasil decide ouro no vôlei contra EUA, freguês em Olimpíadas

Jogo deste domingo será a terceira final olímpica entre as duas seleções femininas; em 2021, no entanto, o Brasil que é freguês

Olimpíadas|Do R7

Seleção feminina de vôlei dos Estados Unidos vai em busca da inédita medalha de ouro
Seleção feminina de vôlei dos Estados Unidos vai em busca da inédita medalha de ouro

Após atropelar a Coreia do Sul na semifinal, a seleção brasileira feminina de vôlei vai decidir a medalha de ouro contra um adversário mais do que conhecido: os Estados Unidos. Se tradição ganhasse jogo, não teria rival melhor para a final na Olimpíada de Tóquio.

Nas duas vezes em que chegou à decisão em Jogos Olímpicos no torneio feminino de vôlei, o Brasil enfrentou os Estados Unidos e saiu vencedor. O problema é que, em 2021, as americanas viraram o jogo e venceram as duas partidas que fizeram contra as brasileiras.

Leia também

Os Estados Unidos nunca foram campeões olímpicos nos torneios femininos de vôlei. Nas duas vezes em que chegaram à final, as norte-americanas perderam a medalha de ouro para o Brasil. Tanto em Pequim 2008 quanto em Londres 2012, as brasileiras venceram a final por 3 sets a 1 (veja como foi esse jogo).

Para mudar essa história a Federação Norte-Americana de Vôlei colocou como técnico do time feminino ninguém menos que o seu maior jogador de vôlei de todos os tempos: Karch Kiraly. Ele é o único jogador da história a ser medalha de ouro no vôlei de quadra (Los Angeles 1984 e Seul 1988) e no vôlei de praia (Atlanta 1996).


Kiraly assumiu o comando da seleção em 2015 e, em seu primeiro ano como treinador, levou o time à medalha de bronze na Olimpíada do Rio 2016. Seguiu aprimorando a qualidade das jogadoras para chegar ao ápice técnico em 2021. Nesta atual temporada, os Estados Unidos venceram o Brasil duas vezes em jogos da Liga das Nações (3 sets a 1 na fase de grupos, em maio, e 3 sets a 1 na final, em junho).

O técnico Karch Kiraly, dos Estados Unidos, assumiu a seleção feminina em 2015
O técnico Karch Kiraly, dos Estados Unidos, assumiu a seleção feminina em 2015

Pontos fortes


A seleção dos Estados Unidos tem como pontos fortes a consistência de jogo, variação de jogadas. O time tem duas jogadoras que estiveram na campanha da medalha de prata em Londres 2012, as atacantes Jordan Larson (número 10) e Foluke Akindarewo (número 16). Larson é a principal líder da equipe e também a maior pontuadora até agora, com 79 pontos. Akindarewo joga como central e é a terceira melhor bloqueadora do torneio. Outra jogadora importante é a oposta Andrea Drews.

A experiência de Kiraly em reverter situações adversas é outro ponto forte a favor das americanas. Com um forte trabalho mental, ele consegue fazer o time evitar as oscilações durante o jogo.


Pontos fracos

O principal ponto fraco dos Estados Unidos é que o time não tem um banco de reservas capaz de ser usado para mudar o jogo. A equipe joga praticamente com as mesmas seis jogadoras a partida toda: a levantadora Jordin Poulter, as centrais Foluke Akindarewo e Haleigh Washington, as ponteiras Jordan Larson e Michelle Bartsch-Hackley, e a oposta Andrea Drews. A líbero do time é Justine Wong Orantes.

Brasil venceu as duas finais olímpicas que fez contra os EUA, em Pequim 2008 e Londres 2012 (foto)
Brasil venceu as duas finais olímpicas que fez contra os EUA, em Pequim 2008 e Londres 2012 (foto)

Campanha em Tóquio

Na fase de grupos, a seleção dos Estados Unidos venceu a Argentina (3-0), China (3-0), Turquia (3-2), perdeu para a seleção russa (0-3) e ganhou da Itália (3-2).

Na fase de mata-mata, as norte-americanas não deram chances às rivais. Bateram a República Dominicana nas quartas de final (3-0) e a Sérvia na semifinal (3-0) para fazer essa decisão contra o Brasil.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.