Willian puxa fila de novidades do Palmeiras para o segundo semestre

Atacante participou do jogo-treino contra o Oeste e será nova opção para Felipão após a Copa América. Técnico ainda tem jogadores zerados no elenco

02/07/2019 - 08h00 (Atualizado em 21/02/2024 - 18h50)

Jogador que mais atuou pelo Palmeiras em 2018 com 68 jogos, Willian está prestes a estrear em 2019. Recuperado de uma séria lesão no joelho direito, o atacante passou a maior parte do primeiro semestre em tratamento, mas já participou até de jogo-treino no sábado. Ele puxa a fila de novidades alviverdes para a segunda metade da temporada.

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Autor de 17 gols tanto em 2017 quanto em 2018, o atacante concederá sua primeira entrevista coletiva do ano nesta tarde, antes do treino na Academia de Futebol. Aos 32 anos de idade, Willian foi peça fundamental no time campeão brasileiro - a assistência para o gol do título foi dele, e nela ocorreu o rompimento do ligamento cruzado anterior, em 25 de novembro.

Escalado mais frequentemente aberto pelo lado direito, o camisa 29 é uma das três novas opções que Luiz Felipe Scolari terá no setor. Além dele, o clube promoveu Iván Angulo ao elenco profissional e contratou Ramires. Enquanto o garoto colombiano é um jogador rápido de beirada, o meio-campista já atuou como ponta com o próprio Felipão na seleção brasileira.

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No elenco há atletas que estão desde o início da temporada à disposição, mas ainda sonham com os primeiros minutos. São os casos de Juninho, Fabiano e Guerra. Um alento para eles é o calendário mais apertado após a Copa América, com Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil sendo disputados simultaneamente.

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Todos os outros atletas à disposição já foram usados em algum momento de 2019. Jean (3 jogos ou 119 minutos), Matheus Fernandes (2 jogos ou 30 minutos) e Arthur Cabral (4 jogos ou 159 minutos) são os com menos tempo em campo entre os que tiveram oportunidade.

O período de preparação durante a Copa América é a chance para que estes atletas ganhem Felipão. Contra o Oeste, o técnico montou três escalações diferentes e analisou a maior parte do elenco.

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Ainda nesta semana estão marcados o amistoso contra o Guarani, quarta-feira, em Campinas (SP), e um jogo-treino na quinta-feira, contra o Operário, na Academia de Futebol - esta última atividade provavelmente para estes com menos espaço.

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Brasil x Argentina marca reencontro entre capitães amigos e opostos

O confronto desta terça-feira (2) entre Brasil e Argentina, pelas semifinais da Copa América, marcará o reencontro entre dois amigos e hoje capitães de suas respectivas seleções: Daniel Alves e Lionel Messi.

Antes companheiros de Barcelona, eles se encontrarão como adversários no Mineirão. Amigos e donos da braçadeiras em suas equipes, eles têm personalidades opostas. Saiba mais sobre a trajetória dos dois craques

Apesar de ser três anos mais novo que o amigo brasileiro, Messi estreou antes por sua seleção, em agosto de 2005

Meses depois, na Copa do Mundo de 2006, disputou sua primeira grande competição com a Albiceleste. Eliminado diante da Alemanha nas quartas, ele marcou um gol contra Sérvia e Montenegro, na fase de grupos

Já Dani Alves teve sua estreia pela seleção brasileira em outubro de 2006. Seus primeiros torneios de peso foram a Copa América de 2007 e a Copa do Mundo de 2010. Pela competição continental, na final diante da Argentina de Messi, marcou um dos gols da vitória por 3 a 0, que valeu mais um título ao Brasil

A amizade dos dois craques começou em 2008, quando o lateral brasileiro fechou com o Barcelona, clube pelo qual se sagrariam campeões em diversas oportunidades

Apesar da boa relação, os dois demonstravam personalidades diferentes. Enquanto Daniel era mais extrovertido e expansivo, o 'brincalhão' do grupo, Messi se mostrava mais tímido e quieto. Anos mais tarde, cada um à sua maneira, ambos usariam a faixa de capitão de suas seleções

O primeiro título de expressão da dupla pelo Barcelona viria em 2009, na conquista da terceira Liga dos Campeões da história do clube catalão

No Barça, os dois conquistaram, juntos, três Ligas dos Campeões, três Mundiais e seis edições do Campeonato Espanhol, entre outros títulos

Foi na Catalunha também que a relação de Dani e Messi com Neymar se estreitou. O atacante brasileiro é amigo próximo dos dois craques

Entre a chegada ao Barça e a saída do clube, o mais extrovertido da dupla viveu altos e baixos na seleção brasileira. Apesar do vexame na Copa de 2014 e as quedas em outros Mundiais, o lateral também ergueu taças. Em 2013, por exemplo, ele foi peça importante no título da Copa das Confederações, conquistado diante da Espanha

O tímido Messi também teve momentos de glórias com a Argentina, mas sem títulos. Na Copa do Mundo de 2014, foi o craque da seleção e do torneio, mas perdeu a final por 1 a 0 para a Alemanha

Amigos de anos no Barcelona, os dois se enfrentaram em cinco oportunidades por suas seleções. Foram três vitórias do Brasil, uma da Argentina e um empate

Messi se tornou definitivamente o capitão da Argentina em 2018, após Mascherano, o então líder do grupo, anunciar a saída da seleção. Desde então, ainda que de maneira discreta, o camisa 10 evoluiu neste aspecto e se mostra mais participativo na relação com o elenco e comissão técnica

Messi se despediu da Copa da Rússia, em 2018, afirmando que deixaria a seleção. No ano seguinte, voltou atrás da decisão

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No início de sua passagem na seleção, Tite teve por costume trocar de capitão a cada partida. Ao fim de 2018, o técnico decidiu que Neymar seria o dono da braçadeira. Com as confusões extracampo e lesão do camisa 10, Daniel Alves herdou a função e se tornou o capitão brasileiro na Copa América

Nesta terça, no Mineirão, os amigos dos tempos de Barcelona se enfrentarão mais uma vez. Líderes de suas seleções, eles terão a dura missão de guiar suas equipes, vencer o clássico sul-americano e ir à final da Copa América 2019

O confronto desta terça-feira (2) entre Brasil e Argentina, pelas semifinais da Copa América, marcará o reencontro entre dois amigos e hoje capitães de suas respectivas seleções: Daniel Alves e Lionel Messi. Antes companheiros de Barcelona, eles se encontrarão como adversários no Mineirão. Amigos e donos da braçadeiras em suas equipes, eles têm personalidades opostas. Saiba mais sobre a trajetória dos dois craques