Veja quem ganha espaço com lesão de Ricardo Goulart no Palmeiras
Meia-atacante sofreu contusão no menisco lateral do joelho direito e só deve ter condições de voltar entrar em campo depois da Copa América
Lance|Do R7
A lesão de Ricardo Goulart torna a principal contratação do Palmeiras na temporada um desfalque por até dois meses. Dificilmente o camisa 11 terá condições de participar de um dos nove jogos que restam até a Copa América (oito pelo Brasileiro e um pela Libertadores). O que abre mais espaço para peças no elogiado elenco do técnico Luiz Felipe Scolari.
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A recuperação do camisa 11 levará entre quatro e oito semanas. Ele sofreu uma lesão no menisco lateral do joelho direito. Como o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Libertadores serão paralisadas durante a Copa América, entre junho e julho, é provável que o jogador fique à disposição do técnico Luiz Felipe Scolari somente em julho.
Veja abaixo quem pode ganhar mais oportunidades no clube Alviverde com a lesão do meia-atacante :
ZÉ RAFAEL
É o natural herdeiro da posição. Depois de pouco ser usado nos três primeiros meses do ano, atuou na vaga do próprio Ricardo Goulart contra Junior Barranquilla e Melgar, pela Libertadores, e substituiu o camisa 11 no domingo, fazendo dois gols e dando uma assistência na vitória por 4 a 0 sobre o Fortaleza. Com Zé Rafael, o trio de armação, formado também por Gustavo Scarpa e Dudu, fica mais móvel, mesmo sem ter um finalizador como Goulart.
LUCAS LIMA
Perdeu de vez a posição entre os titulares exatamente quando Ricardo Goulart estreou, no fim de fevereiro, e, hoje, está atrás de Zé Rafael na briga por uma vaga. Mas, ainda assim, tem uma característica de armação que nenhum outro concorrente oferece e é um dos mais utilizados do elenco, estando presente em 16 dos 22 jogos no ano. Lucas Lima deve ganhar mais oportunidades como titular em meio à alternância de escalações preparada por Felipão.
MOISÉS
O camisa 10 já disse publicamente que prefere disputar posição com Bruno Henrique, como segundo volante, mas segue cotado como armador por Felipão. Tanto que apareceu na função no primeiro tempo da derrota para o San Lorenzo, na Argentina, quando Ricardo Goulart foi poupado. É uma nova oportunidade de se firmar de vez no time, e Moisés deve aparecer entre os 11, principalmente, em jogos com necessidade de preencher mais o meio-campo.
HYORAN
O meia não foi nem inscrito no Campeonato Paulista, mas, em compensação, foi muito utilizado entrando durante os jogos da Libertadores e tem deixado boa impressão. Com apenas cinco partidas no ano, acumula um gol e duas assistências, mesmo atuando sempre nos minutos finais. Pode ser uma alternativa para manter a mobilidade do trio Gustavo Scarpa, Dudu e Zé Rafael, jogando no lugar de qualquer um dos três.
RAPHAEL VEIGA
O meia ainda aguarda por espaço após retornar de empréstimo ao Athletico-PR a pedido de Felipão. Chegou a ganhar oportunidades como titular na armação, inclusive em clássico, contra o Santos, que ficou 0 a 0, na primeira fase do Paulista. Mas acabou cortado do mata-mata do Estadual e não joga há quase um mês: sua última chance foi entrando no fim da derrota para o San Lorenzo, na Argentina, em 2 de abril. Tem cinco jogos e um gol no ano. Caso volte a mostrar seu estilo participativo para fazer o time andar, pode ter chance.
CARLOS EDUARDO
Não é exatamente na função de Ricardo Goulart, mas Carlos Eduardo é mais uma opção no setor ofensivo. Se entrar em campo, aberto por um dos lados, Gustavo Scarpa ou Dudu seguem centralizados. É mais uma chance para o atacante comprovar que merece os mais de R$ 23 milhões que o clube desembolsou por ele. O veloz ponta sofreu críticas por cometer erros técnicos de todo tipo, mas fez um golaço na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, em 16 de março, torceu o tornozelo direito quatro dias depois e voltou a ficar à disposição na semana passada, contra o Melgar, no Peru.
FELIPE PIRES
O jogador que Felipão definiu como "velocidade pura" também é uma alternativa no setor ofensivo, mas não especificamente na posição de Ricardo Goulart. Felipe Pires não recebeu tantas críticas quanto Carlos Eduardo, mas ainda não convenceu. Com ele, o time ganha velocidade e recomposição enquanto Dudu e Gustavo Scarpa podem se alternar entre um dos lados e a armação. O atacante, emprestado pelo alemão Hoffenheim até o final do ano, tem 13 jogos na temporada, mas não ficou nem no banco no domingo.
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