Scheidt encerra primeiro dia do Portugal Grand Prix no top 10
Velejador bicampeão olímpico de Laser conseguiu um 6° e um 16° lugares nas duas regatas iniciais na quarta-feira. Nesta quinta, serão mais duas provas, com previsão de vento forte
Lance|Do R7

O brasileiro Robert Scheidt iniciou o 3rd Portugal Grand Prix – round 1, em Vilamoura, em Portugal, nesta quarta-feira, no top 10 na classe Laser. Com um sexto e um 16° lugares, ele ocupa o sétimo lugar na disputa, que reúne 63 velejadores de diferentes partes do mundo. A competição prossegue nesta quinta-feira, com previsão de vento forte. O evento faz parte da preparação do brasileiro rumo aos Jogos de Tóquio, em 2021, quando se tornará o recordista do país, com sete participações.
- Fiz uma boa regata na abertura do Grand Prix, com um sexto lugar, mas tive problemas na segunda. Optei por largar mais por baixo da linha e o vento foi todo para a direita. Montei a primeira boia em 20 e ainda consegui recuperar e chegar em 16° lugar. Estou me sentindo bem no barco. A velocidade está boa. Avaliando o que estou conseguindo fazer o barco andar, acredito que daria para ter feito resultados melhores. Nesta quinta temos mais duas provas, com previsão de vento forte e espero seguir evoluindo - conta o maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco pódios.
Scheidt está em Vilamoura para a última etapa de preparação de 2020, rumo a Tóquio/2021. O bicampeão olímpico explica porque escolheu finalizar os treinos do ano na região do Algarve, no sul de Portugal.
- Vilamoura oferece boas condições de velejada, com mar aberto e ondas no oceano Atlântico. Tem um bom regime de ventos e recebe os melhores atletas do continente nessa época do ano. Hoje, é um grande centro de treino de inverno em função da temperatura ser mais amena nos meses de inverno - analisa Robert Scheidt.
O Portugal Grand Prix é a segunda competição de Scheidt desde o início da pandemia. Em setembro, o bicampeão olímpico conquistou o vice-campeonato italiano da classe Laser, em Follonica, na região da Toscana. O título não veio por apenas um ponto. Ele venceu a última regata do campeonato que reuniu 45 velejadores de oito países. Com isso, terminou com 12 pontos perdidos, enquanto o norte-americano Charlie Buckinghan, ficou em 11.