Renato Paiva enfrenta críticas em inconstância do Botafogo
Glorioso empatou por 2 a 2 com o São Paulo e português foi chamado de 'burro'
Lance|Do R7

O Botafogo tropeçou mais uma vez na temporada e vê o início de trabalho do técnico Renato Paiva perder força. No empate em 2 a 2 com o São Paulo, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o português ouviu coro de "burro" nas arquibancadas do Nilton Santos, foi vaiado e assistiu a mais uma atuação inconstante.
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As primeiras críticas começam a aparecer após seis compromissos oficiais sob seu comando. São duas vitórias, dois empates e duas derrotas neste recorte, com seis gols marcados e quatro sofridos. Mas afinal, qual o grande problema do Botafogo?
Em um calendário recheado e com pouco espaço para treinamentos, a mudança da cultura de jogo tem sido ponto alto. Adepto ao famoso jogo posicional, Paiva vai, aos poucos, aperfeiçoando tal modelo e trabalhando com o que tem de melhor à disposição - ainda que o elenco tenha sofrido baixas importantes em relação a 2024. O tempo é curto, e o "campo e bola" não tem colaborado tanto.
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Capacidade ofensiva
Com a bola, o Alvinegro envolve os adversários, cria ótimas oportunidade com seu volume de jogo, mas tem sofrido nas conclusões. Uma equipe que encontra muitos espaços para jogar, invade a área, e perde boas chances. Contra o São Paulo foram duas claras: Savarino, logo aos sete minutos do primeiro tempo, e Matheus Martins aos 25 do segundo.
O cenário é recorrente e prejudicou em partidas como na estreia do Brasileirão, o empate sem gols com o Palmeiras, e na derrota para a Universidad de Chile pela Libertadores. Em um projeto pautado no sucesso recente da SAF, ainda que evolua quanto exibição, resultados negativos quebram a expectativa e colocam pressão logo nos primeiros momentos.