Após rescindir com o West Ham, da Inglaterra, o meia Nenê foi repatriado pelo Vasco em 2015. Desde que entrou em campo, assumiu um papel de protagonismo e liderança no time. No entanto, o bom desempenho foi ofuscado pelo terceiro rebaixamento na história do Cruz-Maltino.
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Em 2016, Nenê foi o principal jogador na campanha do acesso à elite do futebol nacional. Ao todo marcou 21 gols e deu nove assistências. Na volta ao Brasileirão, em 2017, o camisa 10 também teve papel fundamental no grupo que conquistou a vaga para a disputa da pré-Libertadores.
Com o clube afundado em dívidas, o Vasco não conseguiu segurar o camisa 10 para a disputar da Libertadores. Inclusive, Nenê abriu mão de valores que tinha a receber para acertar com o São Paulo. Em 2019, o jogador foi parar no rival, o Fluminense. E a estreia foi justamente contra o Cruz-Maltino, em São Januário. O jogador foi muito hostilizado ao entrar em campo.
Nesse hiato de aproximadamente quatro anos não fez com o que o amor pelo Vasco diminuísse. Pelo contrário, só fez com que o tempo mostrasse que São Januário era a verdadeira casa de Nenê.
A segunda volta foi sofrida. E dolorida. Nenê optou por retornar ao Vasco em meio a disputa da Série B de 2021, com a promessa de só sair do clube quando o recolocasse no devido lugar. Não veio naquele ano e, sim, no seguinte.
Com um Vasco em condição financeira delicada, Nenê ficou e foi um dos líderes na campanha do acesso em 2022. O choro de tristeza do ano anterior, se tornou de alegria na temporada passada. Hoje, com um clube se estruturando, o jogador é a inspiração de diversos jovens jogadores.
Somando todas as passagens de Nenê pelo Vasco, o meia somou 203 jogos com a camisa cruz-maltina. Além disso, marcou 63 gols e deu 51 assistências.